Controle de Malária no Amazonas tem Oficina de Avaliação, em Manaus

Campanha de prevenção à malária no AM/Foto: Divulgação
Campanha de prevenção à malária no AM/Foto: Divulgação
Campanha de prevenção à malária no AM/Foto: Divulgação

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), promove a partir de hoje, terça-feira (09), a Oficina de Avaliação do Programa de Controle da Malária no Amazonas em 2014, seguindo até o dia 11 de dezembro,  no auditória da Escola Superior de Tecnologia (EST) da Universidade de Estado do Amazonas (UEA).

De acordo com o coordenador do evento, Ricardo Passos, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS, o encontro visa avaliar as ações executadas pelos municípios considerados prioritários para o controle da doença no Estado. “O evento reunirá  os coordenadores de endemias  e assessores técnicos dos 62 municípios do Amazonas”, diz.


Passos esclarece que  a oficina  é o espaço para identificar os avanços e os entraves vivenciados pelos municípios para alcançar as metas de redução estabelecidas pelo Programa Nacional de Controle da Malária (PNC) do Ministério da Saúde. “Será apresentado os fatores que dificultaram ou impediram o alcance da metas epidemiológicas, além de discutir estratégias implementadas no controle da malária durante o ano de 2014”, reforçou.

Estatística – No Amazonas, em  2013, foram registrados 71.893 casos de malária, contra 60.187 no mesmo período deste ano. Segundo a Coordenação Estadual de Controle da Malária, houve redução dos casos nos municípios de São João do Araguaia, Mocajuba, Viseu, Cachoeira do Piriá e Melgaço. Entre os que tiveram aumento estão Anajás, Jacareacanga e Altamira, com 1.381 casos.

A coordenação atua em parceria com os municípios na prevenção, no diagnóstico e na capacitação de profissionais. Segundo o coordenador estadual de Controle da Malária, Cláudio Cardoso, além de medicar é fundamental conscientizar a população sobre a importância de todas as ações preventivas. “É imprescindível que a população siga as orientações de prevenção. É importante também que o paciente comece o tratamento da doença no máximo em 48 horas após o contágio”, ressaltou.

As medidas mais indicadas para quem vive nas áreas de risco são a instalação de telas em portas e janelas, uso de mosquiteiros e atenção aos horários de maior atividade do mosquito transmissor da doença, evitando banhos de rio ao amanhecer e ao por do sol.

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