

A Coreia do Norte efetuou mais um teste nuclear nesta sexta-feira (9), data que coincide com as comemorações do 68º aniversário do regime comunista. Sismólogos de diversas partes do mundo registraram a atividade da crosta terrestre na península do país.
O epicentro dos tremores de magnitude 4,8 a 5,3 atingiu a zona do polígono norte-coreano para testes de bombas nucleares. Na vizinha Coreia do Sul, foi ressaltado que o novo teste nuclear é a maior de toda da história norte-coreana.
A informação sobre a realização de testes foi confirmada em Pyongyang. Em edição especial da televisão Central da Coreia do Norte, foi declarado que o país deve prosseguir com o desenvolvimento do programa nuclear.
“Nossos cientistas conduziram uma detonação de uma ogiva nuclear em teste no norte do país. O partido enviou uma mensagem de felicitações para a realização do teste bem-sucedido”, informou, ainda, a televisão estatal.
Pyongyang ressaltou que os testes não afetaram negativamente o meio ambiente. De acordo com estimativas de Seul, pela potência desta bomba, ela poderia ter 10 toneladas, escreve a agência de notícias Yonhap, citando fontes diplomáticas.
Conflito
O teste atômico seria “medida de resposta aos EUA e a nossos inimigos que nos sancionaram, negando nosso status de orgulhosa potência nuclear e criticando nossas ações baseadas no direito à autodefesa”, disse a apresentadora da TV estatal. “Vamos continuar reforçando nossas capacidades para impulsionar nossa força nuclear”, concluiu.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou que o teste nuclear norte-coreano é” absolutamente inaceitável”. A autoridade afirma que “apresenta um sério protesto contra a Coreia do Norte e condena (este teste) da forma mais enérgica”. Abe afirmou, ainda, que o programa nuclear do vizinho asiático “se transformou em uma séria ameaça à paz e à segurança da comunidade internacional”.
(NOTÍCIAS AO MINUTO)