O comando do Corpo de Bombeiros Militares, de Parintins, em relatório, concluiu que a causa do incêndio, que, há exatamente, uma semana atingiu o aterro controlado da cidade, é criminosa. De acordo com o tenente Tananta, desde a sexta-feira passada, o Corpo de Bombeiros está no local atuando contra o sinistro e, também, buscando a origem do incêndio. Ele afirma que após uma série de observações, baseada nas perícias de incêndio, se chegou a conclusão que houve má intenção.
O oficial disse que a princípio o pensamento era o de ter havido ignição espontânea, por ação da natureza, levando em consideração alguns fatores.
Porém, citou que nas fotografias tiradas desde o primeiro dia, se observou a circulação de pessoas em atitude suspeita no local. No segundo momento, verificou-se ainda o aparecimento de focos de incêndios em áreas totalmente distantes do primeiro foco, onde não haveria a possibilidade de haver uma ligação natural entre um e outro foco como ocorreu. “Fui num dia lá e no dia seguinte, o fogo surgiu em outro lugar onde não teria condições de isso acontecer naturalmente. O fogo queima em profundidade e não está na parte externa. Com certeza foi incêndio criminoso, mal intencionado”, conclui.
O tenente Tananta, comandante do Corpo de Bombeiros em Parintins disse que por outro lado, não há como atribuir a alguém especificamente as responsabilidades sobre o incêndio no aterro controlado de Parintins e que afeta diretamente a qualidade de vida dos moradores do Pascoal Alágio, bairro vizinho ao aterro.
O Corpo de Bombeiros Militares faz parte da força tarefa montada pela Prefeitura de Parintins para conter o incêndio. A união das instituições conta ainda com as secretarias de meio ambiente e limpeza pública, aeroporto Julio Belém, SAAE, Defesa Civil e outros órgãos.