“De Jesus” só o nome – Por Garcia Neto

“Nunca mais ponho os pés nesta empresa. Eles não merecem o meu dinheiro, o meu respeito e o meu interesse”.
“Nunca mais ponho os pés nesta empresa. Eles não merecem o meu dinheiro, o meu respeito e o meu interesse”.

Não se podia imaginar que pedir explicações sobre a inclusão de R$ 7,75 na fatura de forma graciosa fosse dar em constrangimento e coação pelo dono de uma drogaria. O total das compras do mês de setembro de 2013 apresentou o valor de R$ 160,69, mas o cliente reclamou e pediu para que fosse subtraído o valor de 7,75 reais pela não apresentação de comprovante da “suposta” compra.
Foi o suficiente para que o dono da DROGARIA DE JESUS, localizada na Praça 14 de Janeiro, conhecido por Edmilson de Jesus, expusesse seu cliente ao ridículo.
Mau atendimento ao consumidor e desrespeito ao cidadão se vê todos os dias em algum lugar deste mundo. Qualquer tipo de desacato resulta em insatisfação, revolta, raiva ou até mesmo em um profundo desejo de vingança.
Queira ou não, o troco sempre será falar mal do estabelecimento, divulgando a péssima qualidade de atendimento pelo proprietário da DROGARIA DE JESUS e pelos seus dois atendentes. No caso da inclusão dos 7,75 reais sem apresentação de comprovante da suposta compra pode ser qualificada como furto, que consiste na subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem, com fim de assenhoramento definitivo.


É evidente que, no caso dessa drogaria, que mantém uma prestação de serviços que o dono diz ser convênio, para todos os produtos comprados um comprovante fiscal fica com o cliente e o outro no estabelecimento.
No cruzamento dos comprovantes ficou faltando o do valor reclamado de R$ 7,75. A reclamação foi justa e está amparada pelo Código de Defesa do Consumidor e o senhor Edmilson só não foi levado à Delegacia do Idoso porque o cliente ofendido não quis fazê-lo, preferiu esperar por uma possível “agressão física”, o que felizmente não ocorreu.

O que se pretende é que o dono da drogaria de Jesus reveja seus atos, seja mais educado e respeite seus clientes, até porque, o péssimo atendimento desagrega valor aos seus serviços. O mau atendimento é um custo adicional que pode ser evitado, enquanto o bom atendimento é um benefício que deve ser estimulado, porque faz com que o cliente se sinta à vontade, mais parceiro, caso contrário, clientes mal atendidos e enganados dizem que “nunca mais ponho os pés nesta empresa. Eles não merecem o meu dinheiro, o meu respeito e o meu interesse”.
Pelas sucessivas reclamações, o péssimo atendimento pela Drogaria de Jesus já afastou mais da metade de sua clientela. A drogaria, que funcionava num amplo espaço de um prédio de esquina, hoje está num espaço de garagem. Aliás, “de Jesus” só o nome!
* Garcia Neto é sociólogo, professor e jornalista.

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