O prefeito de Humaitá (a 580 quilômetros de Manaus), Dedei Lobo, voltou a ficar na mira do Ministério Público do Amazonas (MPAM). O motivo é improbidade administrativa.
Conforme publicação no Diário Oficial do órgão, o prefeito foi notificado mais de uma vez devido à localização de uma escola. A unidade de ensino é alugada nos fundos de um presídio.
Pelos autos do processo licitatório, consegue-se verificar a instauração, instrução e conclusão, com ratificação de uma dispensa de licitação. Os acordos foram firmados no dia 29 de março, sem medida prévia indicativa de convite ou de consulta para que qualquer outra pessoa pudesse contratar com a Prefeitura de Humaitá.
A ação do MPAM, assinada pelo promotor Wesley Machado, aponta a falsificação de documentos públicos, envolvimento de funcionários públicos municipais e federais, direcionamentos de contratos entre outros crimes.
A população de Humaitá pede rigor na ação do MPAM, pois, recentemente, houve uma rebelião no presídio onde funciona a escola. Ou seja, as crianças do município estão em perigo graças ao descaso do prefeito Dedei Lobo.
