Defensores Públicos no AM participam do curso de Mediação

Defensores do Am participam de curso/Foto: Mairkon Castro

Defensores do Am participam de curso/Foto: Mairkon Castro


Para melhorar o atendimento feito ao público, e proporcionar maior rendimento dos novos defensores públicos do Amazonas, a Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (Esudpam), promoveu o 1º Módulo do Curso de Mediação para defensores públicos, que teve encerramento na manhã de ontem, sexta-feira (28), no auditório da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), em Manaus.

 

O primeiro módulo contou com a palestra de Berenice Brandão Andrade, psicóloga mineira, que tem vasta experiência no ramo de mediação no judiciário, atualmente exercendo a função de consultora do Núcleo de Mediação de Minas Gerais (MG). “Considero a mediação como o remédio da humanidade porque a gente percebe que a máquina judiciária é um pouco emperrada por conta da demanda muito grande. Não existe justiça sem bondade e bondade sem justiça e a mediação é um instrumento antigo que está ressurgindo para ajudar a humanidade”, indicou psicóloga.

Assim que soube da existência do curso, a administração da Defensoria Pública não mediu esforços para trazer o método aplicado em Minas Gerais para oferecer o treinamento aos defensores públicos do Amazonas. “Vejo que o curso é de suma importância para a Defensoria Pública, pois estamos nos preparando com o intuito de receber bem aqueles que mais precisam. Nossa intenção é também levar o curso para as demais comarcas do Estado”, discursou o defensor público geral do Amazonas, Ricardo Trindade, durante a solenidade de encerramento.

Para Fernanda Lima, presidente da Fundação Nacional de Mediação de Conflitos (FNMC), que vem desenvolvendo o trabalho em todo o Brasil, a ideia é ministrar o curso de teoria e prática de mediação com o diferencial de humanização no processo de capacitação para os defensores se tornarem mediadores. “Essa metodologia foi desenvolvida tanto no Ministério Público quanto na Defensoria Pública de Minas Gerais e nossa intenção é prestar a consultoria para a implantação do Núcleo para Mediação aqui no Amazonas”, adiantou a especialista.

Para o diretor da Esudpam, defensor público Carlos Almeida Filho, mediação é um princípio próprio da Defensoria Pública, antes mesmo da composição de qualquer ato jurídico, como consta na legislação do órgão. “Por isso, precisamos capacitar nosso pessoal e o objetivo do curso é garantir um melhor atendimento ao assistido. Outros módulos virão, assim como haverá a implementação de um núcleo de mediação no Estado”, lembrou o defensor público, antecipando que os próximos módulos deverão se realizar ainda no mês de abril, com data a ser confirmada.

 

 

Artigo anteriorOperação ‘Hórus’ prende mais dois envolvidos na crime do delegado
Próximo artigoAmazonense de Dominó começa em maio e de reunir dez mil duplas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui