Delegado da PF, advogado e empresário foram presos na Operação Maracanazo

A prisão de um delegado da Polícia Federal e de um advogado marcou o feriado de Corpus Christi em Boa Vista.
A prisão de um delegado da Polícia Federal e de um advogado marcou o feriado de Corpus Christi em Boa Vista.
A prisão de um delegado da Polícia Federal e de um advogado marcou o feriado de Corpus Christi em Boa Vista.

O Ministério Público Federal em Roraima (MPF/RR), em parceria com a Polícia Federal, deflagrou a Operação Maracanazo e durante a operação, foram cumpridos mandados de prisão preventiva de um delegado de Polícia Federal, um advogado e um empresário, envolvidos em associação criminosa que operava nos municípios de Boa Vista e Alto Alegre, na semana passada.


Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios profissionais dos investigados. Os mandados, que foram expedidos pela Justiça Federal em Roraima, têm o objetivo de colher provas para formação da culpa dos alvos e evitar que a liberdade dos integrantes da associação ofenda a ordem pública ou ponha em risco vítimas e testemunhas.

INVESTIGAÇÃO

A investigação teve origem no Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público Federal em Roraima, composto pelos procuradores da República Ígor Miranda da Silva, Carlos Guarilha de Aquino e Antônio de Amorim Cadete. O MPF conta com o apoio da Superintendência Regional e Corregedoria da Polícia Federal em Roraima em toda a operação.

A operação, investiga a exigência do valor de R$ 300 mil por parte do delegado, em conluio com o advogado e o empresário investigados, para que um político não fosse investigado ou indiciado. Além disso, há investigação sobre advocacia administrativa por parte do delegado, visando o favorecimento do empresário em licitações em Roraima.

O político relatou ao Ministério Público Federal a prática criminosa dos investigados, havendo investigação sobre os fatos e levantados fortes indícios das práticas criminosas. Os investigados serão interrogados sobre essas práticas. As investigações continuam, com análise do material apreendido.

MARACANAZO

O nome da operação remete ao fato de um dos investigados presos ter revelado à imprensa, indevidamente e sem autorização, que fora deflagrada “operação COPA” em Roraima, na última semana, refletindo, em consonância com o fato histórico “Maracanazo”, seu afastamento da Polícia Federal.
(BV News)

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