Derrotados nas eleições 2016 ainda esperam uma vaga na Prefeitura

O prefeito Arthur Neto e o ex-vereador Mário Frota...

No período pós eleitoral sempre aparecem as viúvas do processo, os que perderam o pleito considerado ganho, os que investiram fortunas e, depois, tendo que amargar dívidas e cobranças quase insuportáveis. O choro é inevitável.


Mas, por algum motivo, nas eleições municipais de 2016 não tiveram tantas viúvas sofredoras como em outros anos. Entretanto, deixou “órfãos”. Os que apostaram nas promessas e afagos de seus padrinhos políticos, mas foram jogados ao ostracismo menos de dois meses depois das eleições.

O prefeito Arthur Neto e o ex-vereador Mário Frota…

O caso mais recente, foi o do ex-vereador Mário Frota (PSDB). Ferrenho defensor político do prefeito Arthur Neto (PSDB), ele esperava apoio político e financeiro de seu parceiro de quase meio século, mas não teve e, por consequência, perdeu as eleições.

A derrota de Frota foi o mesmo que levar um tiro na cabeça. Arthur sequer atende os telefonemas de Mário Frota. “Os quatro anos de defesa intransigente que ele fez ao executivo nesse mandato foram esquecidos”, lamentou ele recentemente.

O ex-vereador Mário Frota tinha o perfil de oposição desde a época do senador Fábio Lucena, mas ele abandonou o seu estilo de batedor para virar vidraça do prefeito Arthur Neto. Agora vive à espera de um telefonema do prefeito, de uma hipotética vaga em uma secretaria. Com isso, ele juntou-se à ala dos que se anularam ao lado do Tucano. Entre eles, George Tasso, Abel Alves, o médico Francisco Tussolini e outros do mesmo porte.

Correndo por fora, o vereador Plínio Valério (PSDB), que também nunca teve resposta que desejava do prefeito desde que se filiou ao partido, começa a preparar a sua candidatura ao senado agora em 2018. Não deve ser pelo partido do prefeito. Plínio, provavelmente, deve mudar de legenda assim que tiver oportunidade e vai bater de frente com Arthur Neto, o qual nunca o prestigiou, embora sejam do mesmo partido.

“Arthur Neto não tem um projeto de grupo político. Tem projeto de família. As pessoas o acompanham por uma eventualidade política. Aliados eventuais no momento eleitoral. Não existe o amigo aliado, igual a época de Gilberto Mestrinho, de Amazonino Mendes”, sintetiza um defensor do isolamento político de Arthur Neto, em definitivo.

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