
Um dos proprietários de flutuantes na bacia do Rio Tarumã Açu, veio ao portal Correio da Amazônia para falar sobre a atividade comercial e a importância turística, lazer e de arrecadação para o município com a exploração da atividade comercial flutuante. A fala contrasta com o que diz a fiscalização da prefeitura de Manaus, que vê na atividade sérios riscos para o meio ambiente, saúde pública e de segurança para os frequentadores, deste flutuantes.
Na íntegra o texto de *Altemir Viana, proprietário do flutuante Moronguetá Amazônico
*SOMOS REGULARES e NÃO POLUIDORES
Somos Flutuantes de recreio e lazer no Tarumã Açu e operamos em conformidade com todas as normas estabelecidas pela Capitania dos Portos, e possuímos todas as documentações necessárias para comprovar nossa regularidade.
Os flutuantes se tornaram uma opção de lazer e atrativo turístico em Manaus, contribuindo para a geração de emprego e renda, impulsionando a economia local. Somos cerca de 400 flutuantes operando no ramo de recreio e lazer, com envolvimento de 10 mil pessoas nos finais de semana, em toda a cadeia produtiva entres usuários, comerciantes, barqueiros e proprietários dos flutuantes. Estima que por meio de diárias e pernoites movimentamos cerca de R$ 4,3 milhão por ano, com notável importância para o desenvolvimento econômico sustentável do setor.
Os Flutuantes do Tarumã vem informar que não podem ser considerados uma fonte poluidora dos rios, conforme notificação da Prefeitura. Reconhecemos a importância de proteger e preservar os rios e o meio ambiente, e fazer o uso do rio de forma sustentável, preservando nosso patrimônio e as belezas de nossa natureza do Tarumã Açu.
Agradecemos o apoio de todos que reconhecem o valor e a importância econômica, social e cultural de nossos flutuantes para Manaus.
Toda população manaura tem o direito de desfrutar e curtir no rio Tarumã Açu.
Altemir Viana
Membro Comissão Proprietários dos Flutuantes da Margem do Tarumã Açu.