É preciso critério técnico para escolha de diretores escolares, diz especialista

Foto: Recorte

Existe um esforço para aumentar o processo qualificado para que pessoas acessem cargos de direção nas escolas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.


Esta é a avaliação da professora Lara Simielli, do Departamento de Gestão Pública na FGV.

O Censo Escolar de 2022 apontou que apenas 11,4% das pessoas que ocupam posições de gestão na educação básica passaram por um processo seletivo qualificado.

À CNN Rádio, ela explicou que a maior parte das escolhas é feita por indicação política.
Embora não veja problema em indicações, a especialista destaca que há necessidade de diretrizes “voltadas para maior qualificação dos processos.”

Isso, no entanto, “depende da vontade política de estados e municípios adotarem novas formas.”
“O Conselho Nacional de Educação aprovou uma base nacional comum de critérios para diretores, tem tido olhar para isso, o MEC não homologou ainda, mas estamos caminhando”, completou.

Segundo ela, o importante é ter “critérios técnicos para a seleção ligados a competências importantes para um bom clima escolar.”

“O problema não é a indicação, mas é que em muitos casos ela é feita apenas em critérios políticos. O ideal é ter critérios mistos de seleção, usando conhecimento e, depois, indicação.”
A professora lembra que a direção da escola é o “segundo fator mais importante para desempenho dos alunos”.

“Se tem uma pessoa que assume função e cargo sem ter conhecimento técnico nessa função, isso vai ter impacto direto na qualidade da educação, tem que olhar com cuidado para gestão da escola”, concluiu.

Fonte: CNN Brasil

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