Em 2015, Rebecca Garcia quer “impressionar” em um programa de TV

Deputada Federal Rebecca Garcia (PP)
Deputada Federal Rebecca Garcia (PP)
Deputada Federal Rebecca Garcia (PP)

A deputada Rebecca Garcia (PP), está repensando uma nova fórmula de fazer política sem estar, necessariamente, ocupando uma cadeira no parlamento. Numa entrevista exclusiva ao portal Correio da Amazônia, a deputada disse que saiu de uma campanha majoritária para o Governo do Estado direto a Brasília, para as semanas finais do ano legislativo e de seu mandato na Câmara Federal.
Isso a impediu de repensar o que, exatamente, irá fazer a partir de 2015, quando ficará sem mandato. Uma coisa é fato, ela disse que vai militar, fazer política social, mas não necessariamente política partidária. “Certamente estarei inserida em alguma ação política a partir de janeiro de 2015”, destacou.
Na avaliação da deputada Rebecca, ela terá uma atuação semelhante a que tinha à frente da ONG Maria Bonita, a sua porta de entrada na vida pública. Entre as atividades a desenvolver, estão a identificação social dos gêneros, a causa da mulher e, também, o trabalho nas empresas da família. “Eu vou precisar pagar as minhas contas, eu preciso de um salário”, observou.
Mas é de posse de uma câmera GoPro, um tipo utilizada para filmar esportes radicais, que pretende desenvolver o seu programa na TV. A GoPro (seja profissional) tem esse nome porque incentiva seus usuários a irem além, a produzirem imagens impressionantes. Rebeca quer impressionar, na televisão, na internet, ter novas ferramentas que evitem, por exemplo, a ideia de invasão dos domicílios.
Voltar para a TV, na concepção de Rebeca, é ter uma tribuna política sem, necessariamente,  ter um mandato. “Não precisa parar de defender o Estado de oferecer propostas, parar de digitalizar só por que esta sem mandato. Eu posso, perfeitamente, continuar utilizando as mesmas ferramentas, usadas no meu mandato”, destacou.
Rebecca conta que andou conversando com políticos com e sem mandatos para compor com ela no novo trabalho do vídeo e internet. Não disse, entretanto, se esses políticos faziam parte do arco de alianças formado pelo PMDB, para as eleições de 2014. Rebecca confirma que na ultima eleição o PP fez parte de uma aliança política porque entendia que era o melhor para o  Estado e, ainda acredita que seria, mas respeita a decisão das urnas.
Por outro lado, admitiu que poderá ter caminho e pensamento divergentes do senador Eduardo Braga. Em alguns aspectos, diz que concorda com ele, em outros não, assim como, sabe que o senador discorda de muitos dos seus pensamentos e metas. Mas, como em uma democracia, o que for convergente para ambos estarão defendendo juntos. Se a apresentadora de TV Rebecca Garcia faria oposição ao senador em um determinado momento, disse: “Eu não vejo nenhum motivo na ocasião, por que eu seria oposição pra ele? Porque? … Ele não tá oferecendo nada, não é governador, não é prefeito não tá se manifestando em relação a absolutamente nada”.
Rebecca também deixou em branco, a resposta se alinharia com o governo de José Melo, uma vez que atualmente, o PP e o PROS fazem parte do arco de aliança da presidente Dilma. Ela destacou que uma coisa é feita no cenário nacional e outra em nível regional. “São situações bem diferentes”, disse.
Para ela, do jeito que o Governo esta, não enxerga esse alinhamento, mas se, por exemplo, daqui a um ano sair a notícia de que o Amazonas é o estado que mais se destacou na saúde, na economia, na segurança então vai baixar a guarda e apoiar o Governo, mas continua dizendo que hoje é oposição, embora garanta, que não será simplesmente oposição, pelo simples fato de ter sido oposição. “Acho isso até pequeno demais”.
Sobre a prefeitura em 2016, disse que vê o senador eleito Omar Aziz muito ligado, ainda, ao prefeito Arthur Neto e que não vislumbra a separação dos dois até a próxima eleição. De acordo com ela, para a Nejmi Aziz ou o Omar Aziz serem candidatos, é preciso acontecer um desentendimento entre os dois grupos. Se ela estaria disposta a compor com Nejmi em uma candidatura majoritária para a prefeitura de Manaus, preferiu dizer, que primeiro vai traçar o seu caminho individual. “Composições fazem a duas semanas das convenções partidárias. Falar dois anos antes é só suposição”, finalizou.


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