Empresa está destruindo cachoeiras e igarapés em Presidente Figueiredo

Propriedade confirmada em cartório como sendo de Dedeu irmão do Troxa - foto: divulgação

Não bastasse as trapalhadas do prefeito Romeiro Mendonça (PDT) e de seu vice-prefeito Mário Abrahão (PDT), que estão atrapalhando o progresso do município de Presidente Figueiredo, agora surge o suposto escândalo da destruição de mananciais e cachoeiras com obras criminosas feita por empresários investigados pelo Ministério Público.


Segundo vizinhos das proximidades da Cachoeira da Pedra Furada, no quilômetro 60 da Estrada de Balbina, uma grande área de terras com cachoeiras e mananciais de água está sendo devastada por conta da construção de um gabião no igarapé.

No local, segundo o advogado e proprietário de terras nas proximidades, Mithan Corrêa, a água da cachoeira está sendo desviada e que a madeira retirada do local está sendo vendida ilegalmente pelos proprietários da obra irregular.

Propriedade confirmada em cartório como sendo de Dedeu irmão do Troxa – foto: divulgação

Segundo o advogado, a obra não tem placa de identificação, mas ao procurar o cartório de Presidente Figueiredo, disseram a ele que as terras pertenciam a ‘um político muito forte’.

Na verdade, não é um político forte. Deuzimar Maia da Silva (Dedeu) é irmão de Osimar Maia da Silva (o Troxa), que é dono da CDC Empreendimentos e que manteve fortes laços de amizade e negócios com o ex-governador Amazonino Mendes (PDT) no decorrer do mandato tampão.

Troxa foi, inclusive, o empreiteiro que construiu o milionário muro da Casa de Amazonino Mendes, no Tarumnã, em Manaus e que faturou algo em torno de R$ 20.600 Milhões em contratos com o governo, com dispensa de licitação. De acordo com vizinhos próximos, Amazonino é frequentador assíduo do terreno onde estão acontecendo o crime ambiental.

Crime em família

No caso da denúncia de obra criminosa no Município de Presidente Figueiredo, os irmãos Deuzimar e Osimar (Dedeu e Troxa), eles estariam servindo de laranjas para o ‘político forte’, no caso Amazonino Mendes, cometer a barbárie de um crime ambiental em uma das áreas de alta preservação ambiental de responsabilidade do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Advogado Mithan Corrêa – foto: divulgação

A obra está prejudicando outros proprietários de outros terrenos banhados pelo igarapé assoreado, o que levou o advogado Mithan Corrêa ingressar com representação no Ministério Público do Estado e Federal. Na peça, ele relata a agressão ao meio ambiente, a falta de placas que indiquem a empresa responsável pela obra irregular, como também denuncia a existência de uma grande quantidade de madeira extraída para comercialização ilegalmente.

Mithan pediu para que o MPF envie Policiais Federai ao local para fiscalizar a extração e comercialização ilegal de madeira do terreno. Pediu ainda a fiscalização ambiental do Ipam e Ibama para responsabilizar civil e criminal o responsável pelo imóvel.

Gabião no igarapé que está assoreando toda a vizinhança – foto: divulgação
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