Nos últimos meses, um dos maiores destaques do mundo empresarial foi a quebra da FTX, considerada uma das maiores exchanges de criptoativos do mundo. No entanto, aparentemente a situação financeira da empresa não estava tão ruim quanto o anunciado.
Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (15) pelo estado de Delaware, antes do pedido de falência, a empresa movimentou US$ 7,7 bilhões ao enviar esta quantia das Bahamas para os Estados Unidos poucos dias antes do anúncio da falência ter sido divulgado para todo o mercado.
Alta transferência
Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo estado norte-americano, do montante total de 7,7 bilhões, 5,6 bilhões de dólares foram utilizados para as contas custodiadas pela área digital da FTX.
O restante da quantia foi enviado especificamente para uma outra corretora, a Alameda Research, considerada uma empresa irmã da exchange. Vale destacar que informações mais precisas sobre o uso destas quantias não foram divulgados pela empresa.
A exchange possuía ainda ao menos 3 milhões de dólares alocados em uma frota de carros e em imóveis. Desta forma, entende-se que, mesmo que a falência tenha sido uma das maiores bombas do mercado financeiro, ainda havia uma quantia considerável de dinheiro em caixa.
Falência da FTX
Em novembro de 2022, uma das maiores surpresas do mercado aconteceu quando a FTX anunciou a sua falência. A fala da empresa levou o mercado a uma queda brusca, com moedas como o Bitcoin, uma das mais tradicionais do ramo, sofrendo uma forte queda no mercado.
Além disso, surgiu no mercado também o temor de que houvesse uma grande crise nas criptomoedas após a exchange ter anunciado um colapso.
Este foi o maior choque que aconteceu no mercado de criptomoedas nos últimos anos pelo peso que ela tinha no mercado. A FTX era considerada a segunda maior bolsa voltada para os criptomativos no mundo.
Fonte: Seu Credito Digital