
Sindicalista e parlamentar estranham porque o Ministério Público (MP) ainda não investigou o desvio de verbas do P&D praticado pelo instituto SIDIA – Samsung Instituto de P&D da Amazônia Cintia para a compra do Hotel Caesa Manaus, pela bagatela de R$ 87 Milhões.
Esse dinheiro seria utilizado para Pesquisa, capacitação técnicas de trabalhadores da indústria, inovação, tecnologia e financiamento de escolas do porte da FUCAPI, que hoje encontra-se em estado de falência.
Ontem o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Valdemir Santana e a senadora Vanessa Grazziotin estiveram reunidos para exigir uma estratégia de fiscalização do MP em cima das empresas que desviam a finalidade dos recursos do P&D para suas metas internas e de interesses não transparentes.

Segundo levantamento feito pela CUT desde a criação do P&D no Estado, já foram arrecadados e gastos mais de R$ 1 Bilhão e não se sabe até agora, em que esse dinheiro foi investido.
A Compra do Hotel Caesa, pelo instituto SIDIA da Samsung é só a ponta do iceberg de um derrame de dinheiro praticado por institutos ligados às empresa Samsung, Flex da Amazônia, Panasonic Manaus, LG da Amazônia e outras do ramo eletroeletrônico que operam no Distrito Industrial de Manaus.
Após a publicação da noticia da compra do Hotel Caesa pelo Instituto SIDIA da Samsung, no portal de notícias Correio da Amazônia – https://correiodaamazonia.com/instituto-da-samsung-compra-hotel-por-mais-de-r-87-milhoes-com-verbas-de-pd/ – começaram os questionamentos em cima do que ‘essa dinheirama toda’ serviu à sociedade.

A senadora e o presidente da CUT, por exemplo, querem saber quantos trabalhadores foram treinados? Qual foi o setor produtivo que foi favorecido por verbas do P&D? Quem foi qualificado? A resposta pode ser dada pelo Ministério Público. O volume de dinheiro é extremamente alto. Daria para resolver o problema da educação no Amazonas.
O portal teve acesso à lista dos materiais que custaram R$ 87 Milhões ao instituto da Samsung:
veja a seguir….