Ensino médio e anos finais do fundamental ficam abaixo da meta do Ideb

MEC apresentou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015/Foto: Divulgação
MEC apresentou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015/Foto: Divulgação
MEC apresentou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015/Foto: Divulgação

Ensino médio nas escolas do país está estagnado desde 2011 em patamares abaixo do previsto pelo Ministério da Educação (MEC), enquanto os anos finais do ensino fundamental também não alcançaram as metas, segundo avaliação nacional realizada pelo governo.


Nesta quinta-feira (8), o ministério apresentou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015. O levantamento aponta que o ensino médio segue estagnado na média das escolas do país com índice 3,7 e não atingiu a meta de 4,3. O patamar se mantém desde a avaliação realizada em 2011.

Do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, chamado de ensino fundamental 1, o Brasil alcançou Ideb de 5,5 e bateu a meta que era 5,2. Entretanto, no ensino fundamental 2, que compreende do sexto ao nono ano, o Brasil mais uma vez não cumpriu a meta nacional que era de 4,7, ficando com Ideb de 4,5.

Crítica e possível medida provisória
“O quadro geral não é algo que possamos celebrar”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho. O ministro disse que o governo vai pedir urgência na apreciação do projeto de lei que prevê a mudança do currículo no ensino médio brasileiro.

Caso o governo entenda que o projeto de lei não será votado ainda neste ano, o ministro informou que vai sugerir que o Planalto edite uma Medida Provisória garantindo a mudança da grade curricular.

“Vamos levar ao presidente que, se por ventura a apreciação não se dê ainda neste ano, que se edite uma medida provisória porque urge a reforma do ensino médio. Não se pode ficar passivo aguardando o próximo ano.”

O ministro disse que um conselho reunindo todas as secretarias de educação pelo país deve definir a composição curricular no ensino médio. O objetivo da reformulação é trazer “flexibilização e enxugamento curricular”.

Mendonça Filho rebateu as críticas de que a mudança poderia ser enxergada como nivelamento por baixo. Mesmo afirmando que os questionamentos são bem-vindos, ele declarou que é necessária uma reação para alterar o quadro atual.fundamental

 

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(LD NOTÍCIAS)

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