Entre o tapinha nas costas e o eleitor

Deputado o Chico Preto, candidato ao governo do Am/Foto: Divulgação
Deputado o Chico Preto, candidato ao governo do Am/Foto: Divulgação
Deputado o Chico Preto, candidato ao governo do Am/Foto: Divulgação

“Ontem foi o primeiro debate das eleições de ano, e uma coisa me chamou a atenção: a sanha, nas redes sociais, que a determinado grupo de pessoas tem em esperar que o debate seja na lama, com agressões e ofensas para se justificar um projeto para o Amazonas”, comentou o deputado Marco Antonio Chco Preto, um dos debatedores, indo mais além:

“Penso que essas pessoas ainda não entenderam a minha forma de fazer política. Para mim, as posições críticas que não envolvam programa de governo devem ser apresentadas em um momento que não no debate, como o fiz com muita clareza com Eduardo Braga e com o José Melo, como pode ser visto nas próprias redes sociais ou entrevistas ao longo desta campanha. Debate para mim é o espaço para apresentar propostas e não dar ralho ou querer jogar para a torcida. A população não merece isso e eu que esperei tanto tempo para ter essa oportunidade, também não.


Neste espaço quero discutir propostas, fazer críticas sem ter que usar desse expediente. Há os candidatos que o fazem. Vai de cada um. E isso lhes redem aplausos, mas tenho minhas duvidas se se traduz em votos. Sei que gera bastante tapinhas nas costas, mas, em minha opinião, em nada acrescenta para o processo de mudança na política, já tão esfolados pelos próprios políticos.

Cada um tem uma opinião e um papel a cumprir.Quero apresentar propostas – que aliás estão sendo copiadas por quase todos os candidatos.

Quando Melo fala de ensino técnico no ensino médio e o Marcelo Ramos em fazer um aquário de água doce, entre outros, fico muito feliz. Sinal de que quem ganhará no final da campanha é a população do amazonas, com propostas inovadoras e que não viriam à tela se não pautássemos em nosso programa de governo. Esta é a minha contribuição ao debate: propostas, projetos e capacidade de discuti-los. As arengas e ódio alheios não me contaminarão. Fato: não tenho inimigos, não tenho ódio. Tenho adversários, cujas idéias e projetos discutirei e questionarei. As velhas brigas de debate ficam para fazer o deleite de quem não espera outra coisa mais. Repito: não busco tapinhas nas costas. Não tenho essa vaidade. O tempo já me amadureceu o suficiente para não cair nessa armadilha. Prefiro apresentar propostas. Esse é a minha forma de fazer política, minha opção é o eleitor”, ressaltou Chico Preto.

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