Equipe da DECP prende pastor acusado de matar ex-companheira

Foto: Divulgação

Na tarde desta sexta-feira, dia 28, o delegado Bruno Fraga, titular da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), falou durante coletiva de imprensa realizada às 14h30, sobre o cumprimento de mandado de prisão preventiva por homicídio em nome do pastor evangélico José Lasmar de Andrade Almeida, 43, conhecido como “Pastor Lasmar”. O infrator foi preso pela equipe da DECP no início da tarde desta sexta-feira, dia 28, por volta de meio-dia, em um conjunto habitacional situado no bairro Lago Azul, zona Norte da cidade.


De acordo com a autoridade policial o crime ocorreu no dia 5 de maio deste ano. José Lasmar afirmou que o delito aconteceu após um desentendimento com a ex-companheira dele, a professora Rocicleide Araújo da Silva. A vítima tinha 34 anos e foi a óbito após ele aplicar nela um golpe de estrangulamento conhecido “Mata-Leão”.  O corpo da mulher foi encontrado no dia 7 de maio, amarrado a uma árvore, às margens do Rio Ariaú, no quilômetro 37 da rodovia estadual Manoel Urbano, também conhecida como AM-070, que liga Manaus a Iranduba.

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“Durante depoimento ele alegou que cometeu o crime porque a ex-companheira dele estava muito agressiva e que ele agiu em legítima defesa. Essas informações foram apuradas pelas equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). No dia 16 de maio deste ano Lasmar compareceu no prédio da especialidade e assumiu a autoria do homicídio. Na ocasião foi indiciado pelo homicídio e liberado para aguardar o andamento do processo em liberdade”, explicou Fraga.

Conforme autoridade policial, no dia 23 de maio deste ano foi expedido pelo juiz Luis Alberto Nascimento Albuquerque, do Plantão Criminal, mandado de prisão preventiva em nome de “Pastor Lasmar”. Após três dias de investigações, pois Bruno Fraga está à frente da DECP desde a última segunda-feira, dia 24, conseguiu cumprir a ordem judicial.

Ao longa da coletiva, a irmã da vítima, a doméstica Sebastiana da Silva Maquiné, 36, falou que Lasmar e a professora já estavam separadas há seis meses quando o crime aconteceu. “Eles foram casados durante nove anos. Na época do crime começamos a sentir falta dela e ele nos falava que ela tinha saído da casa deles. Já tinha uma medida protetiva em benefício dela, porque ele não aceitava a separação e já tinha tentado esganá-la, mas nunca pudemos imaginar que ele fosse capaz de matá-la, por ser um pastor evangélico”, argumentou.

José Lasmar foi indiciado por homicídio. Ao término dos procedimentos cabíveis na especializada, o pastor será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.

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