EUA enviarão 600 militares a Polônia e países bálticos por crise na Ucrânia

Washington, 22 abr (EFE).- Os Estados Unidos vão enviar 600 militares à Polônia e aos países bálticos para reforçar seu compromisso com seus aliados da Otan e como consequência das tensões persistentes entre Ucrânia e Rússia, informou o Pentágono nesta terça-feira.
“A agressão da Rússia à Ucrânia renovou nossa determinação de fortalecer os planos e as capacidades de defesa da Otan, e para mostrar nosso contínuo compromisso com a defesa coletiva, reforçaremos nossos aliados da Otan na Europa Central e Oriental”, explicou em entrevista coletiva o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa americano.
Uma companhia de 150 soldados da 173ª Brigada Aerotransportada do Exército dos EUA, com base na Itália, chegará à Polônia amanhã, e outros 450 soldados chegarão a Estônia, Lituânia e Letônia entre o fim de semana e segunda-feira como parte de uma nova série de exercícios “que acontecerão nos próximos meses e adiante”, declarou.
O porta-voz não especificou por quanto tempo as tropas vão ficar nesses países, mas confirmou que já estão previstas várias rotações e que elas pelo menos permanecerão até o fim do ano.
Kirby reiterou, além disso, que se trata de ações bilaterais entre os Estados Unidos e cada país em questão, e não de um movimento orquestrado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Perguntado sobre a mensagem que os Estados Unidos querem enviar a Moscou com este movimento de tropas, o porta-voz do Pentágono respondeu que “é uma representação tangível” do compromisso americano com suas “obrigações de segurança na Europa”.
“A mensagem para as pessoas desses países é que nós levamos a aliança a sério. E encorajamos nossos aliados da Otan a buscar igualmente oportunidades para fazer o mesmo tipo de coisas pelos demais. Se há uma mensagem a Moscou, é exatamente a mesma, que levamos muito a sério nossas obrigações na Europa”, enfatizou. EFE
rg/id


Artigo anteriorMorre refém francês no Sahel, aponta imprensa do país
Próximo artigoFrança acredita na morte de um de seus dois reféns no Sahel

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui