Ex-candidato aciona MPE e Confaz contra cobrança ilegal da tarifa de água

Moradoras da Zona Leste, protestam contra a falta d'água na maioria das casas.

Passado o período de eleição onde conseguiu meio milhão de votos e por pouco não conseguiu ser eleito, o ex-candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos voltou a carga para mais uma vez criticar duramente o prefeito Arthur Neto por causa de uma ilegalidade.


O motivo desta vez é o fato do prefeito ter concedido um aumento ilegal de reajuste de 10.35% da tarifa de água cobrada ao consumidor descumprindo um convênio deferido em ata pelo Conselho de Secretários da Fazenda (Confaz).

Moradoras da Zona Leste, protestam contra a falta d’água na maioria das casas.

No bojo do convênio ICMS 182, assinado no dia 28 de dezembro de 2015 assinado durante a 255ª Reunião extraordinária, em Brasília, o Estado do Amazonas fica autorizado a conceder isenção da cobrança de ICMS sobre o consumo de energia elétrica da empresa Manaus Ambiental.

Segundo a ata do CONFAZ a inserção fica condicionada ao não reajuste da tarifa ao consumidor até o dia 31 de dezembro de 2016.

O convênio, de acordo com Marcelo Ramos, era uma forma de garantir um tarifa de água e esgoto (a cobrança do esgoto equivale a 100% do valor do consumo de água) mais barata e justa para o cidadão.

Acontece que em fevereiro de 2016, a Prefeitura, por ato do Prefeito Arthur Neto, concedeu ilegalmente reajuste de 10.35% na tarifa cobrada ao consumidor.

Marcelo Ramos explica que pelo ato do prefeito o cidadão tem dois prejuízo. O prejuízo da não arrecadação de ICMS (principal imposto estadual) e o prejuízo de pagar indevidamente uma conta 10.35% mais cara.

“Espero que o Prefeito reaja a essa grave ilegalidade, como fazia na campanha, corrigindo imediatamente. Mas, como duvido disso encaminharei representações ao MPE, ao TCE e ao próprio CONFAZ pedindo providências imediatas no sentido da revogação do aumento e devolução dos valores pagos a maior pelos cidadãos manauaras ou revogação da inserção com recolhimento do ICMS, inclusive o retroativo, para os cofres do Governo do Estado”, afirmou Marcelo Ramos.

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