O automobilismo brasileiro perdeu uma de suas figuras lendárias com o falecimento do ex-piloto de Fórmula 1 Wilson Fittipaldi, aos 80 anos, nesta sexta-feira (23), em São Paulo. Internado desde dezembro do ano passado no Hospital Prevent Senior, na Zona Sul da capital, Wilson partiu após uma luta contra complicações de saúde.
O trágico episódio teve início durante um almoço de Natal, quando Wilson se engasgou com um pedaço de carne e sofreu uma parada cardíaca. Naquela ocasião, ele também comemorava seu octogésimo aniversário. Desde então, seu estado de saúde foi uma montanha-russa de esperança e preocupação para sua família.
Em 23 de janeiro, após enfrentar espasmos, Wilson precisou ser sedado novamente. Meses antes, ele havia sido transferido da UTI para um quarto, mas seu quadro continuava delicado. Apesar dos esforços médicos, incluindo desentubação e traqueostomia, a batalha se mostrou insuperável.
Rita Fittipaldi, esposa do ex-piloto, compartilhou o difícil momento nas redes sociais, revelando a luta constante pela recuperação de Wilson. “No almoço de Natal o Wilsinho engasgou com um pedaço de carne e teve uma parada cardíaca. Foi reanimado e se encontra sedado e entubado. Estamos aguardando ele acordar. Ele tem um histórico pós-cirúrgico difícil de retorno pós-sedativo. Um dia por vez, vamos aguardar”, relatou na época.
Wilson Fittipaldi, irmão mais velho do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, deixou sua marca no automobilismo brasileiro. Iniciando ao lado de Emerson na década de 60, Wilson alcançou a Fórmula 1 em 1972, onde competiu por duas temporadas como piloto. Seu melhor resultado foi um quinto lugar no GP da Alemanha em 1973, participando de um total de 38 Grandes Prêmios.
A família Fittipaldi continua sua tradição nas pistas, com Pietro Fittipaldi, piloto reserva da Haas, representando o legado familiar na Fórmula 1. Embora Wilson tenha partido, seu impacto no automobilismo brasileiro permanecerá vivo na memória dos fãs e admiradores.
Fonte: G1
