Ex-prefeito ficha suja e preso por pedofilia quer voltar a ser prefeito de Jutaí no Amazonas

Asclepíades Souza tentando convencer eleitores desconfiados em Apaí - foto: recorte/recuperada

Mesmo com ficha pra lá de suja, carregadas de mazelas, inclusive com denúncia de pedofilia, Asclepíades Souza quer voltar a ser prefeito de Jutaí


Com um extenso currículo recheados de polêmicas, pedofilia, exploração sexual de menores de idade e prisão por esses crimes, o ex-prefeito de Jutaí Asclepíades da Costa de Souza (Sem Partido), quer voltar a ser prefeito de Jutaí e disse que conta com o voto da população para elegê-lo.

Asclepíades Souza que já foi criticado por atrasos nos pagamentos do funcionalismo público municipal, falta de pagamento a fornecedores e prisão em 2014 na Operação Estocolmo, por acusações de pedofilia, insiste em voltar ao cargo de prefeito mesmo atropelando a justiça eleitoral, os eleitores e a boa fé da população que já não aguenta mais este tipo de político.

Fora da Lei

Além da prisão por pedofilia, o ex-prefeito tem outros problemas relacionados à improbidade administrativa, enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação de princípios da administração pública também.

Além dessas ações fora da lei cometidas, Asclepíades Souza, não pode sequer se candidatar devido uma dívida com a Justiça Eleitoral – (veja documento abaixo).

Ficha suja

O político não leva nem mesmo em consideração a ficha suja junto aos órgãos judiciários.

Em 2014, o nome de Asclepíades constava na lista de denunciados pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) por exploração sexual de menores de idade. O esquema de exploração sexual infanto-juvenil foi desmontado pela operação “Estocolmo” da Polícia Civil, que teve as investigações iniciadas em maio de 2012, após denúncia de uma parente de uma das adolescentes aliciadas.

Outros casos

Em junho de 2011, a Comarca de Jutaí determinou o afastamento cautelar do então prefeito Asclepíades. A determinação atendeu aos pedidos liminares feitos nos autos das Ações Civis Públicas (ACPs) 1428/2011 e 1429/2011, movidas pelo Promotor de Justiça Marcelo Augusto Silva de Almeida.

As ACPs são baseadas em desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) (ACP 1428/11) e apropriação de recursos públicos decorrentes de ordem de bloqueio judicial que visava ao pagamento do funcionalismo municipal no final do ano de 2008 e início de 2009 (ACP 1429/11).

Em 2010, Asclepíades Costa de Souza foi acusado de crime de responsabilidade fiscal. O então gestor fez uso indevido de renda e bens públicos em benefício próprio e de terceiros.
Além disso, as contas dele foram rejeitadas por ter comprovadamente, segundo a denúncia, cometido uma série de irregularidades. À época, Asclepíades também foi condenado a pagar as custas processuais.

Artigo anteriorRoberto Cidade cobra recomposição da BR-319 e prazo para reconstrução de pontes
Próximo artigoGestão do prefeito Anderson Sousa “é uma M*”, diz morador de Rio Preto da Eva (vídeo)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui