Exército nigeriano diz que matou mais de 300 membros do Boko Haram

Exército nigeriano combate Boko Haram/Foto: AP
Exército nigeriano combate Boko Haram/Foto: AP
Exército nigeriano combate Boko Haram/Foto: AP

O exército nigeriano afirmou hoje, quarta-feira, ter matado mais de 300 combatentes do Boko Haram, ao retomar esta semana o controle da cidade de Monguno, no estado de Borno (norte), que em 25 de janeiro caiu nas mãos dos islamitas.
“Mais de 300 terroristas foram mortos e alguns foram capturados. Várias armas e equipamentos também foram apreendidos”, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa, Chris Olukolade, em um comunicado.


As informações fornecidas pelo exército nigeriano sobre os prejuízos infligidos aos islamitas são geralmente difíceis de confirmar de forma independente.

Membros de milícias de autodefesa contactados pela AFP nesta quarta-feira confirmaram que a cidade de Monguno foi reconquistada e que houve grandes perdas.

Os militares encontraram cinco tipos diferentes de veículos blindados, um canhão antiaéreo, cerca de 50 caixas de morteiros e oito tipos de metralhadoras diferentes. Eles destruíram cinco lança-foguestes RPG, 50 caixas de munição e 300 motocicletas, segundo o porta-voz.

“Dois soldados morreram e dez ficaram feridos durante as operações”, acrescentou Olukolade.

Ele indicou que a operação durou dois dias e que a retomada de Monguno e de uma dúzia de aldeias vizinhas se deu na segunda.

Foi em Maiduguri que nasceu, em 2002, o movimento do Boko Haram, uma seita que se transformou em 2009 em grupo islâmico armado após a execução extrajudicial de seu líder pelas forças nigerianas.

Na segunda-feira, o exército anunciou “uma operação militar em coordenação com ataques aéreos”, o que lhe permitiu “expulsar os terroristas de Monguno e de seus arredores”.

Segundo o exército, durante a batalha, o grupo islâmico tentou se abastecer com armas e alimentos na cidade de Baga, ao norte de Monguno, sob controle islâmico desde 3 de janeiro.

O exército nigeriano cita frequentemente vitórias sobre Boko Haram, quase sempre desmentidas por testemunhas.

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