Festival de Teatro terá horário especial no Teatro Amazonas e Largo São Sebastião

Sapatinho desaparecido/Foto: Divulgação

A programação começa às 10h00, com o espetáculo “O Mistério do Sapato Desaparecido”, do  Teatro por um Triz, exibido na mostra Infantil, com entrada gratuita no Teatro Amazonas, com montagem que tenta desvendar um mistério – o Sapatinho da Cinderela, que está em exposição num castelo, e é roubado. Quem o roubou tem um objetivo muito claro: precisa que ele seja alargado. Para isso, o leva para uma sapataria. Na sapataria, além de dois sapateiros muito divertidos, existe um mundo fantástico onde os sapatos têm vida. Quando entra em cena um Sapato Detetive, ao estilo Sherlock Holmes, a peça se transforma num caso policial.
O público infantil terá mais uma  peça para curtir o domingo. O espetáculo “Dragão de Macaparana”, da Soufflé de Bodó Company, será exibido às 17h30, no Largo de São Sebastião. Trata-se de uma livre adaptação de uma literatura de cordel que conta a história de uma trupe de teatro mambembe que atravessa o sertão atrás de experiências, mas acabam sempre envolvidos em várias peripécias. Adentram a próxima cidade, Macaparana, fugidos da cidade anterior, mas não contam com astúcia da filha do dono da cidade, Tetinha e do seu amigo Thontico, mas, a cidade de Macaparana, tem proprietário, o temido João Babal, ex- cangaceiro.


A Mostra Adulto será no Teatro Amazonas,  às 19h, com o Coletivo Dinossauro de Teatro apresentando a montagem “Balada de Um Palhaço”, que reporta a uma instigante metáfora à enfermidade que trouxe para a sociedade os 20 anos da Ditadura Militar. Bobo Plin, palhaço cansado por trabalhar sem motivação, artista reprimido pelo sistema, pela sua condição, decide repensar tudo ao enfrentar seu chefe, Menelão, o palhaço opressor, mercenário e operador de entretenimento cultural.

Festival

Com 13 espetáculos de vários estados brasileiros, o 12º FTA encerra nesta-segunda-feira (28), às 20h, no Teatro Amazonas com o espetáculo “Fando e Lis” do Atelier 23. Na peça, um homem e uma mulher reescrevem a história de Romeu e Julieta. Seu amor é negado não pelas famílias, mas por sua condição física. Fando conduz Lis, que é paralítica, à cidade imaginária de Tar. No caminho encontram com três homens, Namur, Mitaro e Toso que acentuam a complexidade da cena. Sem poder possuí-la fisicamente, ele transforma seu desejo sexual em violência. Mas Lis, a inválida, consegue encontrar certa fascinação no sofrimento, e, quando do­mina a situação, é capaz, por seus mutismos, de levar Fando ao desespero. As inversões brutais na relação senhor-escravo são um dos aspectos mais notáveis nessa montagem que incita a plateia a congruar da mente perversa dos protagonistas.

O evento é uma idealização da Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), com realização Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, em coprodução com a Companhia Teatral de Ideias, e apoio cultural do Hotel Líder, do Restaurante Barril de Carvalho e Linving Viagem.

O FTA tem dois homenageados nesta 12ª edição: o dramaturgo amazonense Wagner Melo, pioneiro das artes cênicas no Amazonas que em 2015 completou 50 anos de dedicação ao teatro.

Outro artista homenageado no evento é o maquiador e ator Theo Correa. “Ele era um grande incentivador do teatro e das artes de um modo geral, e tinha ainda muitos planos para por em prática. Vida que segue nisso que amamos de paixão, que é a nossa arte e a arte de nossos amigos, na eterna labuta por uma obra melhor, cada vez mais sincera”, diz João Fernandes.

...e a Balada de um Palhaço/Foto: Divulgação
                                              …e a Balada de um Palhaço/Foto: Divulgação

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