Flamengo oficializa Zé Ricardo e apresenta Leandro Damião

Zé Ricardo oficializado como técnico do Fla/Foto: FolhaPress
Zé Ricardo oficializado como técnico do Fla/Foto: FolhaPress
                          Zé Ricardo oficializado como técnico do Fla/Foto: FolhaPress

O Flamengo encerrou a busca por técnicos e confirmou, hoje, quinta-feira (14), a efetivação do então interino Zé Ricardo. Ele será o comandante do time para o restante da temporada. A diretoria avaliou de forma positiva o trabalho do treinador campeão da última Copinha e contou com o apelo dos jogadores para tomar a decisão.
“Imaginamos que a expectativa seria essa quando indicamos o Zé Ricardo para assumir o time do Flamengo. É inegável que a equipe hoje tem um rendimento melhor. Na cabeça dos jogadores, ele já era o técnico”, afirmou o vice-presidente de futebol, Flávio Godinho.


Também pesou contra a contratação de um técnico consagrado o alto custo da operação. Abel Braga, por exemplo, conversou com os dirigentes e chegou a ser dado como certo nos bastidores da Gávea. A rejeição de boa parte da torcida, porém, freou a negociação.

Outra possibilidade era apostar na chegada de um técnico estrangeiro. Marcelo Gallardo (River Plate-ARG) e Reinaldo Rueda (Atlético Nacional-COL) foram estudados pela direção. A ideia não avançou e os bons resultados obtidos por Zé Ricardo no Campeonato Brasileiro dificultaram qualquer transição.

O agora técnico do Flamengo recebeu um aumento salarial e terá tranquilidade para trabalhar depois de uma indefinição que durou quase dois meses.

Damião é apresentado

Leandro Damião e Bandeira de Mello/Foto: Gilvan de Souza
                                Leandro Damião e Bandeira de Mello/Foto: Gilvan de Souza

Enquanto isso, o Flamengo apresentou na manhã de hoje (14), o atacante Leandro Damião. O atleta, que procurava uma equipe após se desligar do Bétis-ESP, destacou a “briga sadia” pela titularidade com Paolo Guerrero. Ele também explicou os motivos que o fizeram escolher o Rubro-negro.

“Venho buscar o meu espaço. Respeito os companheiros e teremos uma briga sadia. Vou trabalhar bastante para aproveitar quando tiver oportunidade. O Flamengo me mostrou coisas que me interessaram. Temos um grande elenco e um treinador bastante capacitado. Isso me deu muito interesse e na hora falei com o meu empresário que queria vir para cá”, afirmou.

O atacante contou uma curiosidade em relação ao seu nome. Ele foi batizado em homenagem ao lateral-direito Leandro, campeão mundial e um dos maiores ídolos da história do Flamengo.

“Não era nem nascido e meu pai colocou o nome Leandro. Meu pai é muito fanático por futebol. Ele tinha o lateral do Flamengo como ídolo. Ficou todo emocionado pelo filho vestir a camiseta de um time que lá atrás já havia pensado em tudo. O meu nome era para ser Cosme Damião”, disse.

Vinculado ao Santos, Leandro Damião assinou contrato de empréstimo por um ano com o Flamengo e receberá cerca de R$ 300 mil mensais. O Santos arcará com a diferença no salário do atacante. O atleta também era desejado pelo Vasco, mas o rubro-negro agiu mais rápido, acertou as bases salariais e sacramentou a contratação.

“O Leandro fez um esforço muito grande na parte financeira. Ele não veio só pelo Flamengo ser um dos maiores clubes do futebol mundial, mas ele abdicou de boa parte financeira para jogar aqui. Recebe parte do Flamengo e parte do Santos. Na parte do Santos, ele fez um acordo que não precisaria. Todas as partes fizeram esforço, inclusive o Santos”, explicou o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano.

No Flamengo, Leandro Damião surge como solução para um problema que assola a equipe: a má fase dos atacantes. Paolo Guerrero ainda não conseguiu se firmar com a camisa do clube e convive com críticas. Emerson Sheik sofre com lesões e deve deixar a Gávea. Marcelo Cirino é o atleta que mais tem sido escalado ao lado de Felipe Vizeu, que subiu das categorias de base e tem dado conta do recado.

“Leandro veio porque a filosofia é ter um elenco cada vez mais forte de acordo com as oportunidades que aparecem. Em outros clubes, observo que quando isso acontece é exaltado. É falado o número de peças que o treinador tem. É uma forma de se colocar forte no Brasileiro e na Sul-Americana”, encerrou Caetano.(UOL/Esporte)

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