FVS-RCP na linha de frente contra a malária no Amazonas

Foto: Recorte

A malária é uma preocupação constante no Amazonas, e a Fundação de Vigilância em Saúde do estado não poupa esforços para combatê-la. No primeiro trimestre de 2024, o número de casos registrados já atingiu 13.170, uma estatística alarmante que demanda ações firmes e coordenadas para sua eliminação.


A FVS-RCP, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), adota uma abordagem abrangente no enfrentamento da malária. Desde a entrega de equipamentos essenciais, como veículos e inseticidas, até o monitoramento epidemiológico contínuo e capacitações para profissionais de saúde, cada esforço é direcionado para reduzir a incidência dessa doença debilitante.

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A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca o compromisso do Governo do Estado em fortalecer o Plano de Eliminação da Malária. Com investimentos significativos, em parceria com o Ministério da Saúde, e uma ênfase na capacitação técnica dos municípios, o objetivo é avançar na redução dos casos e proporcionar um ambiente mais saudável para a população amazonense.

Elder Figueira, responsável pela Vigilância Ambiental e Controle de Doenças da FVS-RCP, reconhece os desafios particulares enfrentados na luta contra a malária indígena. No entanto, ele enfatiza a importância das parcerias com os Distritos Sanitários de Saúde Indígena e outras esferas do governo para fortalecer as ações de prevenção e controle nessas comunidades.

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Myrna Barata, gerente de malária e outros hemoparasitas da FVS-RCP, detalha as estratégias implementadas em nível municipal. Capacitações, oficinas de eliminação e a doação de equipamentos essenciais são apenas algumas das medidas adotadas para interromper o ciclo de transmissão da doença em todo o estado.

Apesar dos esforços, 14 municípios ainda concentram a grande maioria dos casos, representando um desafio contínuo para as autoridades de saúde. São Gabriel da Cachoeira, Manaus, Barcelos e outros enfrentam uma batalha diária contra a malária, destacando a necessidade de uma resposta coordenada e eficaz para enfrentar essa doença debilitante e proteger a saúde da população amazonense.

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