Brasil conseguiu reduzir número de crianças sem vacina de pólio

Foto: Recorte

No ano passado, o número de crianças que não receberam a primeira dose da vacina contra a Pólio foi menor do que em 2022. Novos dados analisados pelo Unicef mostram que o Brasil conseguiu retomar os avanços na imunização infantil, após anos de queda nas coberturas vacinais no País, que colocaram em risco a saúde de milhões de crianças. Mesmo com os avanços, ainda há crianças não vacinadas no Brasil, que precisam ser encontradas e imunizadas, em um esforço conjunto envolvendo Saúde, Educação e Assistência Social.


No Amazonas, em 2022, nasceram 72.519 crianças e foram aplicadas 76.515 primeiras doses da Pólio (VIP) – o que significa que foram aplicadas doses suficientes para atender a todas as crianças da faixa etária. Em 2023, o cenário foi semelhante: nasceram 67.069 crianças no Amazonas e foram aplicadas 66.961 primeiras doses da Pólio Injetável, número quase igual ao total de crianças da faixa etária.

O levantamento realizado pelo Unicef, com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que, em 2022 nasceram 2,56 milhões de crianças no Brasil e foram aplicadas 2,32 milhões de primeiras doses da Pólio (VIP) – o que significa que 243 mil crianças não receberam a primeira dose contra a Pólio. Em 2023, esse dado melhorou: nasceram 2,42 milhões de crianças no Brasil e foram aplicadas 2,27 milhões de primeiras doses da Pólio Injetável, ficando faltando 152,5 mil crianças sem vacina.

“A retomada da imunização no Brasil é um avanço que merece ser comemorado, mostrando um esforço do País para cuidar da saúde de cada criança. Os desafios, no entanto, ainda existem e precisam ser adequadamente abordados. É urgente encontrar e imunizar cada menina e menino que não recebeu as vacinas”, defende Youssouf Abdel-Jelil, representante do UNICEF no Brasil. “Essa busca tem de ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias, muitas em situação de vulnerabilidade, estão. Nesta Semana Mundial de Imunização, destacamos a urgência de um compromisso de País, levando a imunização para escolas, CRAS e outros locais e equipamentos públicos”, afirma Youssouf Abdel-Jelil.

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