O deputado Sinésio Campo (PT), acrescenta ou tira votos se subir no palanque do pré-candidato à prefeitura de Manaus, o ex-deputado federal Marcelo Ramos?
A pergunta surgiu logo após uma matéria ter viralizado com a figura do deputado petista batendo palmas para candidatos da direita, em meio a balões ‘verde amarelo‘ decorando o palanque de pré-candidatos opositores, sem nenhuma cerimônia.
Em uma conversa informal com militantes do partido alguns expressaram imensa preocupação com a atuação de Sinésio Campos no recém instalado mundo paralelo da política amazonense.
Sinésio tem se tornado uma figura ‘folclórica’, um político que se entranha “nos quatro cantos” da política amazonense e que não se limita a militar no partido ao qual é filiado e pelo qual foi eleito deputado estadual por sete vezes consecutivas. Sinésio está na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) desde 1999.
Não te quero em Brasília
Na campanha presidencial de 2007, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Manaus, em campanha para o seu segundo mandato, Sinésio disse a ele que gostaria muito de concorrer a uma vaga de deputado federal pelo PT.
Na ocasião, LULA disse que ‘era melhor Sinésio não ir a Brasília como deputado, que não se candidatasse para não correr esse risco’. Certamente daria muita dor de cabeça ao presidente.
Essa história, escondida desde o 2º mandato do presidente, nos dá uma dimensão do perigo que é deixar Sinésio Campos subir no palanque de Marcelo Ramos.
Ele pode desvirtuar o direcionamento das pautas que o pré-candidato das esquerdas está preparando para a cidade de Manaus, principalmente, as pautas ambientais, das quais o deputado meio direita, meio centro-direita, mas filiado às esquerdas, tanto tem feito questão de desencaminhar, juntamente com o seu genro no IPAAM.
Tirando a escada
A boa ideia, então, é não deixar Sinésio Campos subir no palanque das esquerdas nestas eleições municipais. Evidente, que não se pode proibir, então o ideal seria puxar a escada do palanque a hora que ele estiver tentando subir. O que acham?
