O vice-presidente do Sindicato dos Transportes Especial em Manaus, Gabriel Enock, comemora a instalação do Núcleo de Repressão a Roubos no Transporte Coletivo e Rotas do Polo Industrial de Manaus, ocorrido nesta terça feira (23), na Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), com uma única frase: “Graças a Deus, que enfim a nossa luta foi atendida”.
Há muito tempo Gabriel e toda a diretoria do Sindespecial vinha pedindo mais segurança para o sistema de rotas do Distrito Industrial. “Este é um pedido já bastante conhecido das autoridades feito por representantes do Sindespecial. Agora com o Núcleo de Repressão a SSP está começando a dar melhor atenção à classe trabalhadora”, afirma.
O número de assaltos e agressões nas Rotas vem crescendo a cada dia em Manaus, inclusive com ocorrências graves aos trabalhadores. “Agora podemos ter a certeza de que esse mal vai começar a ser combatido”, deduz o vice-presidente do Sindespecial.
O Núcleo de Repressão a Roubos no Transporte Coletivo e Rotas do Polo Industrial de Manaus, segundo a SSP, ficará inserido dentro da Delegacia de Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), para onde serão transferidas todas as ocorrências dessa natureza.
O objetivo é investigar e desbaratar as quadrilha de assaltantes.
Conforme disse Gabriel, assim será possível ter robustez de provas para que o Poder Judiciário deixe os criminosos presos por mais tempo.
Carregando a economia do Estado
Aproximadamente, o sistema de Transportes Especial de trabalhadores em Manaus possui algo em torno de 2.500 veículos rodando 24 horas por dia. Quase 100 mil trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM) são transportados diariamente para as fábricas onde estão lotados, carregando assim, a maior economia do Amazonas que atualmente carece de segurança e atenção das autoridades policiais do Estado.
Escolta armada
Com o aumento dos assaltos à rota em Manaus, algumas indústrias, após pressão do Sindespecial, começaram a contratar escolta armada para os horários de maior índice de ocorrências. “O número de assaltos zerou nessas rotas, mas isso não representa nem 5% de todas as rotas do Polo Industrial de Manaus (PIM), afirma Gabriel.
“Em 2017, perdemos um amigo motorista em um assalto no Santo Agostinho, após ser alvejado na cabeça. Em 2018, um outro motorista levou um tiro na coluna vertebral e está até hoje tetraplégico com traumas eternos. Então, pedimos socorro às autoridades todos os dias através da mídia e imprensa no geral”, ressaltou Gabriel Enock.
