

A notícia de que o vereador Gilmar Nascimento (PDT), teria desistido de ir para a Secretaria Municipal de Administração, por causa da falta de estrutura e condições de trabalho, que lá existe, “caiu como uma bomba” no colo dos Rodoviários de Manaus.
Eles contavam com a ida do ex-vereador Jaildo dos Rodoviários (PCdoB) para a Câmara Municipal de Manaus (CMM), na vaga de Gilmar Nascimento. Isso fazia parte de um suposto acordo feito às portas fechadas na prefeitura de Manaus, quando o prefeito prometeu entregar uma cadeira na CMM para Jaildo, desde que eles, os Rodoviários, cumprissem o acordo de não fazerem greve, conforme vinham prometendo e, em contrapartida o prefeito daria “uma força”, nas negociações do dissídio coletivo, com o sindicato patronal (Sinetram)..
O problema é que esqueceram de avisar ao Gilmar Nascimento. Ele tentou “melar” o processo desde quita-feira da semana passada ao retardar a entrega de sua licença ao presidente da Casa legislativa de Manaus. Gilmar estava indignado com as condições em que entregaram a secretaria a ele. Chegou até a comentar que lá só tinha uma mesa, uma cadeira e um telefone fixo. Fora isso, nem bebedouro.
No meio do fogaréu, no final da noite de ontem, ele resolveu voltar atrás. Ou seja, desistiu da desistência de ir para a Secretaria Administrativa sem estrutura, para concluir o seu mandato e tentar a reeleição. É provável, que desistiu de contrariar o “chefe”. mas, de acordo com interlocutores e fontes fidedignas da Casa, das duas uma: ou o Gilmar levou um puxão de orelha do prefeito, ou terá vantagens suficientes para entrar em uma campanha com sobras.
Mas a desistência de Gilmar Nascimento, entretanto, não significa a efetivação de Jaildo dos Rodoviários como vereador de Manaus. Ele ainda depende que o suplente Luiz Alberto Carijó (PTB) entregue a sua licença também. Até lá, pode ser que o vereador Gilmar nascimento volte atrás e complique mais ainda as negociações com os Rodoviários.