
O sindicalista Givancir de Oliveira, que está preso preventivamente na delegacia de polícia de Iranduba está com suspeita de ter contraído o Covid-19. Ontem (02), ele começou a ter dor de garganta, tosse e fraqueza e sintomas característicos à doença.
Os sintomas apresentados no ex-sindicalista deixou toda a carceragem da delegacia do município em pavorosa em estado máximo de alerta. O medo impera no local.
É provável que os delegados, os policiais e as pessoas que tiveram contato com Givancir dentro e fora da carceragem, na última semana, também estejam contaminadas com o Covid-19. Todos devem entrar em quarentena.
Imunidade baixa
A certeza é que Givancir tá com a imunidade muito baixa. A falta de alimentação adequada, estresse e insônia têm baixado a imunidade dele o que pode ter facilitado o contágio.
O Delegado responsável pelo inquérito que apura os crimes atribuídos a Givancir, Dr Geraldo Elói, determinou que fosse feito exames no custodiado e aguarda resultados ainda hoje.
Remoção para Manaus
Diante do quadro de possível contágio pelo coronavírus, o Delegado Titular, Dr Lázaro e Delegado Adjunto, Geraldo Elói resolveram chegar a um “acordo”, ambos solicitaram ao juiz do caso a remoção de Givancir para Manaus.
A questão é: por que levaram Givancir de volta para Iranduba, sem uma decisão judicial?
A decisão do Delegado Geraldo Elói foi açodada e sem justificativa, colocando em risco a saúde do custodiado, dos demais presos e policiais em plena Pandemia de Covid-19.
O Ministério Público (MP) ainda não se pronunciou. Está esticando o tempo para uma decisão judicial sobre o assunto.
A pressa dos Delegados: