O Governador tem que lidar com “os criadores de dificuldades”

vendedor


Existe uma máxima popular que diz: “tem gente que cria dificuldades para vender facilidades”. O termo se aplica facilmente a vários personagens, que orbitam nas bases do governo estadual como conselheiros do rei, mas com o objetivo único de coletar afagos e dividendos futuros.

De um modo geral, são figuras carimbadas que pintam o “cão de vermelho” para dramatizar assuntos facilmente resolvíveis. Recentemente, vimos uma emissora de TV anunciar a divulgação de uma denúncia, grave, de compra de votos em nível nacional, que no final foi como um “peido de velha”, solto a esmo.

Para as figuras em questão, era como se o mundo resumisse nessa reportagem “fantástica”. Bastou duas notas no Correio da Amazônia, antecipando a grande mentira encomendada, e os 400 Mil leitores dessa notícia, para desfazer o impacto que a emissora gostaria de ter dado.

Mas o caso ainda não terminou para os “fabricantes de vendavais”. Eles continuam insistindo na tese de que as denúncias de campanha feitas ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TER-AM) e reproduzidas no Fantástico, podem provocar a derrocada da bastilha. “O processo no TRE não representa risco para o governador”, garante um jurista conhecedor de casos semelhantes. “O processo está só na fase de instrução e, pelo andar da carruagem, dificilmente chegará ao TSE”.

E não será um Fantástico, dois ou três, como estava programado, que vai mudar o direcionamento a ser dado ao processo. Primeiro, porque o Amazonas pouco representa para a Rede Globo. Se fosse assim, teria divulgado as manifestações de rua, pro e contra a presidente Dilma, nos dias (13 e 15), assim como o fez em todas as capitais do País. Também, mesmo sabendo da cassação do governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), por abuso de poder econômico e compra de votos na eleição de 2014, ainda assim não fez uma citação quando da reportagem do Fantástico, no domingo (08), no Amazonas.

A Globo passou um rolo compressor em cima do assunto. Até porque, o prejuízo foi grande para a emissora. Foi uma reportagem mal calculada, sem sustentação e, principalmente, vazada pela mídia local. A tentativa de induzir os juízes do TRE ao erro, falhou. Pior, a população entendeu perfeitamente a manobra do adversário, jogando o que restava de sua popularidade aos mais baixos índices.

Portanto, é hora de deixar o governo trabalhar, aplicar os projetos, aplicar um sistema mais ágil de governança no Amazonas. Diante, dos fatos, concluímos que, aparentemente, tem mais gente interessada a dar importância aos assuntos da Globo, do que propriamente a emissora. Tudo por conta de um minuto de atenção do executivo.

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