Guerra comercial entre China e EUA afeta economia global

Conflito entre China e EUA afetam economia global - Foto: Divulgação

O anúncio da lista de vários produtos chineses, que serão taxadas em mais 10% disparou um movimento de quedas nas bolsas globais.


Nesta quarta-feira (11), o governo da China revelou que irá responder os EUA, após acusar de que o país norte americano de intimidação, no conflito comercial entre ambos. O país asiático acionou a OMC, após a imposição de taxas de importação, e promete a Washington uma “resposta qualitativa”. Empresas norte-americanas com sedes na China, temem ações por parte do governo local, tais como: inspeções agressivas, boicote e demora nas aprovações de investimentos.

Nesta terça feira (10), o governo Trump divulgou uma série de produtos chineses nos quais pretendem impor novas tarifas. Produtos como tabaco, soja, milho, entre outras centenas de produtos alimentícios, serão sobretaxados para entrar no território americano. Na semana passada, Washinghton anunciou tarifas de 25% sobre US$ 34 bilhões em importações chinesas.

Para o Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira, as consequências dessa guerra para a economia dos EUA, na verdade, pode se tornar o aumento da inflação ou a redução do emprego. Ele ainda analisa “Para a economia global, sem dúvida alguma, o aumento do protecionismo significa uma redução do volume do comércio global e, portanto, uma redução do crescimento global”.

Conflito entre China e EUA afetam economia global – Foto: Divulgação

“O governo norte-americano já anunciou também que novas tarifas estão previstas sobre US$ 16 bilhões adicionais de importações chinesas e, além disso, uma lista ainda mais ampla de produtos chineses importados (somando US$ 200 bilhões) sujeitos à tarifação de 10% que está sendo elaborada pelos assessores presidenciais de Trump. Os oficiais chineses declararam, por sua vez, que contrapartidas idênticas serão implementadas caso as tarifas praticadas pelos EUA se ampliem.” Afirma o Economista-Chefe da DMI Group, Daniel Xavier.

Sobre a Nova Futura Investimentos

Sócia-fundadora da BM&BOVESPA, a Nova Futura Investimentos, corretora instituída no ano de 1983, atua nos mercados de commodities, renda fixa, renda variável e seguros. Com uma presença nacional de destaque, a instituição financeira conta com 21 escritórios espalhados por diversas cidades do país.

Em março de 2016, começou seu plano agressivo de expansão para o segmento de varejo, mercado no qual ainda não atuava e, recentemente, assumiu os clientes da parceira PAX, do Grupo Pague Menos, ampliando sua carteira para 16.000 clientes.

Sobre DMI Group

Constituída em 2011 a DMI Group é uma empresa focada na estruturação e gestão de fundos de Private Equity, no entanto, possui também sob gestão Fundos Multimercados e de Direitos Creditórios. Habitualmente investe em companhias que possuam nichos diferenciados de mercado e apresentem alta expectativa de retorno.

Com acesso a recursos de até R$ 2 bilhões para investimentos até 2029, a DMI Group estuda investimentos em empresas de capital aberto e fechado. A expertise do grupo é a fusão e aquisição de empresas de um mesmo setor, visando sua consolidação e posterior venda a um player estratégico ou processo de IPO no Brasil e no exterior. Recentemente a DMI Group adquiriu 50% da Companhia de Transporte de Gás (CTG) e já projeta um investimento de R$ 80 milhões durante os próximos 5 anos na matriz brasileira e no projeto de expansão na América Latina.

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