Insegurança alimentar no Brasil aumenta, entenda o cenário

Foto: Divulgação

Atualmente, até 811 milhões de pessoas vivem em estado de subnutrição, número que corresponde a um décimo da população mundial


O principal estudo sobre segurança alimentar no mundo alerta que a fome voltou a atacar a população brasileira de forma significativa. A informação é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO, que chama a atenção para o problema da insegurança alimentar que, entre os anos de 2018 e 2020 atingiu 7,5 milhões de brasileiros.

O estudo informa ainda que houve um agravamento do problema em 2020, em função da pandemia, período em que muitas pessoas ficaram desempregadas e tiveram o acesso a alimentos limitados, devido à falta de crédito.

A realidade brasileira também se reflete em outras localidades do mundo. Atualmente, até 811 milhões de pessoas vivem em estado de subnutrição, número que corresponde a um décimo da população mundial.

Mais da metade das pessoas subnutridas vivem na Ásia (418 milhões), mais de um terço na África (282 milhões) e 60 milhões estão distribuídas entre América Latina e Caribe. Entretanto, o local onde essa situação é mais acentuada é na África, onde a prevalência de subnutrição é de 21% da população.

Desnutrição e a pandemia

Especialmente no ano de 2020, a crise alimentícia foi acentuada. Mais de 2,3 bilhões de pessoas, ou o equivalente a 30% da população mundial não tiveram acesso a alimentos adequados.

Especialmente crianças foram significativamente atingidas. Os números mostram que 49 milhões de menores de cinco anos ficaram raquíticos, ou muito pequenos para sua idade. Todos estes números deixam em evidência que boa parte da população esteve distante de dietas saudáveis, principalmente em função do custo alimentar, seja pago em dinheiro, seja pago em benefícios corporativos como vale refeição e alimentação.

Com o aumento da vacinação, não só no Brasil, mas ao redor do mundo, a expectativa é de que os bons ventos voltem a soprar a favor da economia, fazendo com que os países gerem novamente renda e emprego.

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