

Pelo menos 133 pessoas morreram e 395 estão desaparecidas desde o início de setembro na região nordeste da Coreia do Norte em consequência de inundações que atingem a região próxima ao rio Tumen. O balanço foi divulgado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) nesta segunda-feira (12). As informações são da AFP.
No total, 107 mil pessoas foram retiradas de suas casas. Além disso, mais de 35 mil residências e 8.700 edifícios públicos foram afetados ou destruídos pela cheia do rio, provocada por fortes chuvas.
No domingo (11), agência oficial norte-coreana KCNA informou que “dezenas de milhares” de casas e edifícios públicos haviam sido destruídos, assim como trechos de ferrovias, estradas, cabos elétricos, fábricas e campos de cultivos.
A KCNA disse, ainda, que habitantes da província de Hamyong, no nordeste do país, estão sofrendo “grandes dificuldades”. A agência anunciou uma campanha de estímulo à economia nacional para apoiar as vítimas da inundação.
A campanha pretende “reorientar todos os esforços à construção de casas para oferecer um local confortável às pessoas afetadas pelas inundações e transformar, em um ano, as áreas afetadas em um mundo de sonho sob a égide do Partido dos Trabalhadores”, disse a agência oficial.
Um dos países mais fechados do mundo, a Coreia do Norte teve inundações como o motivo da grande fome que deixou mulheres de mortos entre 1994 e 1998.
(NOTÍCIAS AO MINUTO)