
A Justiça decretou, nesta segunda-feira (9), a prisão preventiva dos 159 presos na megaoperação que aconteceu no sábado (7) em combate à milícia, na Zona Oeste do Rio. Inicialmente, a polícia informou que eram 142 detidos, mas depois disse que o número de presos havia aumentado. Dois soldados do Exército, um da Aeronáutica e um bombeiro estavam entre os presos.
A audiência de custódia com os presos será realizada nesta terça-feira (10), às 10h, pelo sistema de videoconferência na Central de Assessoramento Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
Os suspeitos de envolvimento com a maior milícia do estado foram presos em flagrante e levados para a Cadeia Pública de Benfica, na Zona Norte, onde passaram por uma triagem. Familiares fizeram um protesto nesta segunda-feira alegando que muitos dos detidos são inocentes.
Sete menores também foram apreendidos durante a operação e levados para o Departamento Geral de Ações Sócioeducativas (Degase). No domingo (8), todos os presos foram transferidos para presídios que integram o Complexo Peniteciário de Gericinó em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Os detidos estavam numa festa em um sítio em Santa Cruz, onde a polícia encontrou diversos carros importados, fuzis, granadas e até roupas militares.
De acordo com as investigações, o sítio era usado como um quartel general da milícia, de onde os grupos saiam para agir em outros bairros da Zona Oeste da cidade. A festa que aconteceu na noite desta sexta (6) tinha alguns itens personalizados como pulseira vip, ingresso numerado e copo com tema da festa. Houve muito tiroteio quando os agentes da polícia chegaram. Quatro criminosos morreram no confronto.
Fonte: G1