Literatura: a arte de colorir Papéis com Letras (Por Max Diniz Cruzeiro)

Escritor Max Diniz Cruzeiro(DF)
Escritor Max Diniz Cruzeiro(DF)
Escritor Max Diniz Cruzeiro(DF)

Escrever um texto é uma tarefa que requer uma série de procedures (que são estruturas cognitivas na forma de procedimentos). Por mais que seja um brilhante escritor, falhas na comunicação e transcrição da mensagem ainda tenderão a ocorrer. Contudo, a prática reduz as chances da geração de lapsos que afetem a cronologia dos fatos, à aplicação da norma culta e a proliferação de ideias.

O treino é sempre a melhor saída para expor os elementos internos em que você acredita e tem no desejo de repassar a informação para outras pessoas. A literatura é uma forma de registro que expressa um sentimento interior no desenvolvimento de uma composição em que o autor narra a sua visão de observar o mundo através de instrumentos que ao serem acoplados interligam transcrições de pensamentos.


Etapas do processo Cognitivo para produção de textos:

Planejamento

Consiste na escolha de um tema que se pretende gerar informações para outras pessoas. Para em seguida traçar os objetivos da comunicação: número máximo de linhas que se pretende transpor para o papel a ideia, a escolha da linguagem utilizada, ter em mente o tipo de público em que se deseja atingir com a expressão da comunicação, definição dos recursos linguísticos que devem ser empregados, a forma de encadeamento na transcrição dos pensamentos e ideias, a forma de aprisionamento psíquico na elevação do interesse por parte dos possíveis leitores, tempo necessário para o desenvolvimento da ideia, fontes auxiliares de consulta e outros aspectos que julgar necessários.

“Tema – Literatura: a arte de colorir Papéis com Letras

Ilustração
Ilustração

Pretendo escrever sobre o esforço em ensinar outros seres humanos, hoje leitores, amanhã quiçá pescadores de almas, a escreverem para preservar a beleza interior das crianças da Região Norte do Brasil, em um esforço coletivo de levar informação de alta relevância social a todos que necessitarem. Um trabalho conjunto que será divulgado em três grandes veículos de grande expressão na região norte: Correio da Amazônia, News Rondônia e Santana Digital. Este trabalho especial deverá ter no máximo 3 páginas de word ou até que se esgote positivamente todo o conteúdo para não se prejudicar a compreensão. O estilo de leitura será informativa sintética com exemplos ao longo do texto. Como fonte de conhecimento serão utilizados conhecimentos extraídos da Universidade Católica de Brasília e Faculdades Integradas AVM das cadeiras de Psicopedagogia e Neurociências respectivamente.”

Como explorar a ideia

Primeiro estabeleça sua atenção sobre aquele aspecto que deseja transcrever. Comece relacionando coisas próximas de ti que estão no ambiente em que você está inserido. Ao selecionar o material físico ou real que está próximo de você cuja atenção está retida, focalize um aspecto mais nobre dentro deste contexto que o prenda a um detalhe específico da cena que você canaliza a observação.

Na imagem exemplo acima, é possível denotar crianças. Então a descrição é um simples ato de transcrever para o papel a sequência lógica da visualização de uma imagem hipotética que representa um conjunto de elementos coesos dentro de uma ideia central correlacionando a vivências internas tuas.

“Eu estava sentada ao pé de uma frondosa árvore que me dava uma bela sombra. Ainda criança, como toda menina que desperta para o mundo encantado das letras, me predispunha a observar as gravuras de outras crianças cujas imagens estavam estampadas no meu livro preferido.

Ainda me lembro de que procurava fixar imagens das gravuras que via neste livro. Aos nove anos as imagens fixas em minha mente ordenavam uma inspiração para descrever o que se passava em minha mente.

Então ao memorizar as cenas refletidas no meu imaginário, a imagem de um bebê que ao estar na grama fixava o olhar sobre um pequeno gatinho de pelo amarelado. Via dentro de mim a inocência de uma época que repercutiu meus primeiros passos de vida. A lembrança dos meus pais ternos a desenvolver comigo meus primeiros passos. Por outro lado o cachorro a servir de ombro amigo para a criança dormir me fazia lembrar-se de Bob meu melhor cão amigo que conviveu comigo grande parte da infância. O pato, na página seguinte era minha inspiração de viver um mundo alegre ao lado da natureza que me integrava como pessoa nos arredores de minha cidade na região amazônica. Por isto cada dia que passava o ato de escrever para mim se tornou a arte de colorir papéis com letras”.

Construindo etapas

Primeiro o aspirante a escritor deve estruturar o pensamento colocando no intelecto as ideias principais que deseja construir. Para a construção do pensamento é necessário que o autor observe um elemento da cena e projete sobre outro foco seguinte da mesma cena. Isto gerará uma associação entre dois elementos contidos dentro de uma mesma imagem: Eu estava sentada ao pé de uma frondosa árvore (Eu = criança + frondosa árvore = tronco de apoio às costas da criança). Quanto mais você exercitar a auto-observação, mais elementos irá colher dentro de seu imaginário. É um ato constante de integrar coisas que podem ser absorvidas em um contexto encadeado.

Segundo, é necessário desenvolver uma lógica de encadeamento das ideias. Comece por estruturas simples de que uma coisa leva a outra, de que um efeito, como uma chuva desencadeia uma consequência, que poderia ser o enverdecer dos campos. Enumere motivos (causas) que poderiam na sua visão ter levado àquele aspecto da descrição que está fazendo. O encadeamento gera conhecimento através de efeitos, causas à geração de consequências para as coisas que acontecem. Faz repercutir a intensificação de uma ação, como se fosse um filme em movimento.

Lembre-se, você está em constante aprendizado dos sinais gráficos, então é importante utilizar as normas gramaticais, pois a transcrição correta do código facilita a absorção do material que deseja transmitir para seus leitores. Quando aprender a fixar elementos isolados, do passo anterior isto o ajudará a fixar as regras de conexão da língua que você utilizará para representar seu pensamento.

Quando começar a escrever é comum que o encadeamento não saia perfeito. Acontecerão muitas remissões, ou seja, retornos ao início da ideia central em que as mesmas palavras são utilizadas pelo escritor numa tentativa de dar uma sequência ao pensamento. Exemplo: O gato estava brincando tranquilo porque o gato queria carinho por isto brincava tanto. Em vez de: O gato estava brincando tanto de forma tranquila e queria muito carinho. Ao iniciar o aprendizado da escrita não se importe em repetir as ideias, o importante é que você vá somando argumentos a elas. De forma que você vai caminhando com o fluir de seu pensamento. Com o tempo hábitos de revisão, de você mesmo, ao seu texto vai condicionando você a retirar as redundâncias de forma que você passe a escrever automaticamente sem voltar ao sentido principal já enunciado anteriormente dentro de uma mesma frase.

Comece fixando imagens fáceis de serem observadas em seu ambiente. Depois parta para fixação das imagens dentro de seu intelecto. Daí será apenas uma simples questão de descrever o que se passa dentro de você mesmo.

Quando alguém é capaz de interiorizar mecanicamente este procedimento e conseguir a habilidade para descrever cenas que se movimentam em seu pensamento visual pode ser que ela adquira a habilidade mental de que as junções semânticas dos seus pensamentos fiquem tão fundidas às estruturas de alocação de memória que surja uma falsa impressão de que esteja recebendo informações diretamente de outras “entidades”, não que este fenômeno de recepção de sinais externos seja fantasia, mas na visão sistêmica de quem estuda ufologia são eventos de rara integração e ocorrência, na maioria dos casos tais projeções são em essência, eus (ego = estrutura cognitiva que represa uma informação da personalidade humana), que os indivíduos no ato constante de narrar os acontecimentos que são visualizados internamente criam uma estrutura lógica “independente” que auxilia na tradução do pensamento ao expressar exatamente o que se pensa na forma de uma narrativa que muitas religiões a caracterizam como um dom chamado de psicografia.

Os níveis de interação com a mente diferem de pessoa para pessoa por processos de automação que são gerados sempre que a lógica de funcionamento das estruturas lexicais é fabricada na forma de procedimentos dentro dos indivíduos. Quando um escritor está suficientemente treinado ele é capaz de despertar ativando sua vontade deste ato de narrar coisas que sente, onde o produto final de suas narrativas é a pura descrição de sua memória de forma automática em que os pensamentos saem da interação projetiva do que visualiza, do que é capaz de sentir no momento e do que ele abastece como informações a curto, médio e longo prazo, de uma forma tão associada que o processo automático remete a um fluir do pensamento de forma instantânea e prolixa. Faça agora sua parte, comece a treinar descrevendo e transcreva seus conhecimentos para os que estão querendo se desenvolver.

Viver é uma grande obra experimentada que se soma com outras que não devem ser apagadas e sim relembradas para que os erros do passado não consumam no esquecimento no exercício de uma vida mais justa e digna no futuro, com o aprendizado que somos capazes de realizar por amor a quem ainda nem conhecemos.(Max Diniz Cruzeiro – Neurocientista Clínico – Psicopedagogo Clínico e Empresarial)

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