Lula defende união dos países amazônicos

Foto: Recorte

Durante reunião técnico-científica da Amazônia, em Letícia, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, o presidente Lula discursou ao lado do presidente colombiano, Gustavo Petro,e defendeu que a Cúpula de Belém, no mês que vem, ajude a aprofundar as relações entre os oito países que abrigam a maior floresta tropical do mundo, para que todos possam atingir os objetivos em comum.


“Cuidar da Amazônia é, ao mesmo tempo, um privilégio e uma responsabilidade”, afirmou. “Cabe a nós decidir como dar uma vida digna para nossa gente e como preservar nossa floresta e nossa biodiversidade. A Cúpula de Belém será uma plataforma para que os oitos países amazônicos assumam o protagonismo na busca por soluções compartilhadas”, afirmou o presidente, que discursou ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, com quem teve um encontro bilateral.

Lula ressaltou que a retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), em janeiro, já ajudou a reduzir os alertas de desmatamento na região amazônica em 33,6% levando em conta o período de seis meses de 2023 em relação a 2022. O presidente reiterou o compromisso de zerar o desmatamento ilegal até 2030 e convidou os demais países amazônicos a fazerem o mesmo.

“Esse é um compromisso que os países amazônicos podem assumir juntos na Cúpula de Belém. Há muitas outras áreas em que podemos cooperar. É imprescindível combater a fome na região amazônica. Em todos os nossos países, esses territórios têm maiores índices de insegurança alimentar”, lembrou o presidente.

O presidente também falou em ações conjuntas na saúde, proteção à propriedade intelectual, proteção aos povos indígenas, povos originários e defensores da floresta, além do combate ao crime organizado na região. Para isso, destacou a prioridade na criação de um Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, em Manaus, e de um sistema de controle integrado do tráfego aéreo.

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