Machado de Assis e os 450 anos do Rio são homenageados em exposição

Machado de Assis era uma das figuras centrais da vida literária e social da Ouvirdo.
Machado de Assis era uma das figuras centrais da vida literária e social da Ouvirdo.
Machado de Assis era uma das figuras centrais da vida literária e social da Ouvirdo.

Nascido há 176 anos, o escritor José Maria Machado de Assis é parte integrante da história da cidade do Rio de Janeiro, retratada por ele em romances, contos, crônicas e peças teatrais. A obra do “bruxo do Cosme Velho”, como o escritor ficou conhecido, em uma alusão ao bairro da zona sul da cidade onde morava, é uma referência para qualquer pesquisa sobre a vida cotidiana na segunda metade do século 19 na então capital do Império, e a partir de 1889, da nascente República.


Em dupla homenagem – aos 450 anos do Rio de Janeiro e ao grande escritor, um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras –, a concessionária MetrôRio, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e o Instituto Oldemburg, exibe, no mezanino da Estação Central do metrô, a exposição O Rio de Machado de Assis e seus Melhores Poemas. Ilustrada com imagens do acervo iconográfico da Biblioteca Nacional, a mostra apresenta uma seleção de textos da faceta menos conhecida do autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e outros clássicos da literatura brasileira: a de poeta.

A exposição O Rio de Machado de Assis e seus Melhores Poemas homenageia os 450 anos do Rio de Janeiro, na Galeria de Arte e Literatura, no mezanino da Estação Central do metrô             Tânia Rêgo/Agência Brasil.
A exposição O Rio de Machado de Assis e seus Melhores Poemas homenageia os 450 anos do Rio de Janeiro, na Galeria de Arte e Literatura, no mezanino da Estação Central do metrô Tânia Rêgo/Agência Brasil.

“Além de maior nome da literatura nacional, Machado de Assis é uma ilustre figura carioca. Assim, reverenciá-lo é também reverenciar o Rio nos seus 450 anos”, ressalta Cristina Oldemburg, diretora do Instituto Oldemburg, idealizador da mostra. A beleza feminina é declamada nos poemas selecionados, em um paralelo com a paisagem carioca. “A presença da mulher é tão constante em sua obra quanto as ruas da cidade que o abrigou até os 69 anos, quando veio a falecer”, diz no texto de apresentação da mostra a professora Aline Reis, mestre em literatura brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

 

A exposição é a primeira das três mostras do projeto Vivências Lúdico-Literárias, que homenageará também Rubens Braga e José Lins do Rego. O objetivo do projeto é promover a integração entre artes visuais e literatura para atrair novos leitores para a Biblioteca Estação Leitura, que funciona no mezanino da Estação Central do metrô e empresta livros a leitores cadastrados.

Passados cem anos da morte de Machado de Assis (1839-1908), muito se tem falado de sua obra.
Passados cem anos da morte de Machado de Assis (1839-1908), muito se tem falado de sua obra.

As cerca de 80 mil pessoas que diariamente passam pela estação, em grande parte fazendo a conexão para os trens da SuperVia e ônibus para a região metropolitana do Rio, podem apreciar, ao longo dos próximos dois meses, a exposição. O Rio de Machado de Assis e seus Melhores Poemas fica em cartaz até 30 de maio e o horário de visitação é o mesmo do funcionamento do metrô: de segunda-feira a sábado, das 5h à meia-noite; domingos e feriados, das 7h às 23h.
Agência Brasil

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