O Senado aprovou na quarta-feira, 16, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 20/2014, que prorroga os benefícios tributários da Zona Franca de Manaus até 2073, beneficiando, diretamente, mais de 600 empresas instaladas no modelo.
Após a promulgação da PEC e assegurada a segurança jurídica dos investimentos no modelo por mais 50 anos, os futuros governadores vão ter tempo para implementar as ações destinadas a assegurar a infraestrutura necessária à promoção e interiorização do desenvolvimento sustentado do estado.
Os amazonenses esperam que esse novo período seja usado para a implantação de alternativas econômicas capazes de assegurar a manutenção da floresta em pé, o efetivo aproveitamento racional e ecologicamente correto dos recursos existentes e a geração de mais empregos e renda à população.
Aguarda, também, pela soma de esforços para viabilizar a aprovação da extensão dos incentivos fiscais à Região Metropolitana de Manaus, e a superação de desafios como, por exemplo, a diversificação do Pólo Industrial de Manaus e a inserção da economia do conhecimento.
O tempo passa rápido e é preciso aproveitar os próximos 50 anos para priorizar investimentos e realizar correções.
CBA sem personalidade jurídica
A falta de compromisso do Governo Federal diante da necessidade da criação de alternativas econômicas ao modelo Zona Franca de Manaus (CBA) pode ser comprovado, de acordo com o deputado estadual Marco Antônio Chico Preto, com o abandono do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), que está até hoje largado e sem personalidade jurídica.
>> Criado no âmbito do Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade, o complexo foi instituído em 2002 para promover a inovação tecnológica de processos e produtos, incentivando e criando as condições básicas para apoiar o desenvolvimento das atividades industriais baseadas na exploração sustentável da biodiversidade amazônica.
Buracos no Shangrilá
Moradores do Conjunto Shangrilá, no Parque Dez, Zona Centro Sul de Manaus, encaminharam nota à coluna, reclamando das péssimas condições das ruas do setor sete, especificamente a rua K.
Segundo eles, o grande número de buracos e as sucatas de veículos jogadas nas calçadas impedem a circulação dos moradores, que já não sabem a quem recorrer para solucionar o problema.
Por Warnoldo M Freitas
CONTATOS – [email protected] e, ou [email protected]
