Mais sobre os falsos profetas – por Maria Regina Canhos

Escritora Maria Regina Canhos
Escritora Maria Regina Canhos
Escritora Maria Regina Canhos

Sei que já escrevi sobre os falsos profetas. Aliás, é o que mais parece existir atualmente, vez que o povo busca líderes religiosos permissivos e que aprovem suas condutas desonrosas e pecaminosas. Pierre Burton, notável autor canadense, em uma de suas observações religiosas, escreveu: “A igreja esqueceu que o cristianismo começou como uma religião revolucionária, cujos seguidores adotaram valores inteiramente distintos daqueles que prevaleciam na sociedade em geral.” A afirmação é interessante, principalmente se levando em conta que hoje em dia muitos cristãos adotam praticamente os mesmos valores da sociedade, ou seja: descumprem seus compromissos, exploram o irmão, arrumam um jeito de levar vantagem nos negócios, bebem e vivem na promiscuidade.


Diz o Senhor: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto.” (Jr 23.1) “Porque tanto o profeta como o sacerdote estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade.” (Jr 23.11) “…cometem adultérios, andam com falsidade, e esforçam as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade… (Jr 23.14b) “Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades e falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor”. “Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo o propósito do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.” (Jr 23.16-17) “Mas, se estivessem no meu conselho, então, fariam ouvir as minhas palavras ao meu povo, e o fariam voltar do seu mau caminho e da maldade das suas ações.” (Jr 23.22)

Pois é, irmãos, estamos desorientados porque aqueles que deveriam nos guiar não possuem preparo moral nem espiritual. Passam a mão na cabeça dos crentes para não ver minguar seus dízimos. Fazem vista grossa aos erros e imoralidades para não perder ovelhas do seu rebanho. Apresentam um Deus conivente com as práticas mundanas para assegurar maior número de membros em sua igreja. A estes, Deus diz: “Eis que eu sou contra os profetas que furtam as minhas palavras, cada um ao seu companheiro. Eis que eu sou contra os profetas que usam de sua língua e dizem: Ele disse. Eis que sou contra os que profetizam sonhos mentirosos e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem e não trouxeram proveito nenhum a este povo, diz o Senhor.” (Jr 23.30-32)

É; Deus não aprova os falsos líderes religiosos. Não é o Senhor quem os envia: “Não mandei os profetas; todavia, eles foram correndo; não lhes falei a eles; todavia, eles profetizaram.” (Jr 23.21). Eles se autointitulam profetas, mas o que sai de sua boca diz respeito apenas ao que se passa em seu próprio coração. Para eles, Deus tem algumas palavras: “O seu caminho lhes será como lugares escorregadios na escuridão; serão empurrados e cairão nele; porque trarei sobre eles mal…” (Jr 23.12) “…uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios. Não se desviará a ira do Senhor até que execute e cumpra os pensamentos do seu coração; no fim dos dias, entendereis isso claramente.” (Jr 23.20) “E porei sobre vós perpétuo opróbrio e eterna vergonha, que não serão esquecidos.” (Jr 23.40)

Diante dos muitos falsos profetas é bem possível que estejamos realmente no fim dos tempos. Cada um deve escolher diligentemente o seu pastor, o seu líder religioso. Olhemos, ouçamos, perguntemos. Verifiquemos se aquilo que ele diz encontra respaldo bíblico. Para isso, é preciso que façamos a leitura da Bíblia, e confrontemos com suas argumentações. Para confortar o coração dos crentes, Deus promete que, Ele mesmo, recolherá as suas ovelhas, de todas as terras para as quais tenham sido afugentadas, e as trará de volta aos seus apriscos, fazendo com que frutifiquem e se multipliquem. E levantará sobre elas pastores que as apascentem, para que nunca mais temam ou se assombrem, “e nem uma delas faltará, diz o Senhor” (Jr 23.3-4).

*Maria Regina Canhos é Escritora de Varginha-MG

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