Mais uma vez: Rodoviários falam em parar a frota de ônibus em Manaus

Prefeito, empresários e Justiça do Trabalho não estão atentando para nova greve do sistema - foto: GI

Os rodoviários estão próximos de tomar uma decisão idêntica à que ocorreu entre os dias 27 de maio a 04 de junho desse ano, quando pararam 100% da frota de ônibus em Manaus, por sete dias consecutivos, porque os empresários do setor não queriam cumprir o Dissídio Coletivo (2017/2018 e 2018/2019), que estava vencido por dois anos, além de outras falhas denunciadas durante a manifestação.


Depois da greve e dos acordos feitos diante do Ministério Público do Trabalho (PRT), os empresários voltaram a falhar. Dessa vez, já são três meses de atrasos de salários, atrasos no pagamento do vale, não estão pagando o lanche dos trabalhadores, a sexta básica, o plano de saúde, além dos excessos de justa causa, de férias vencidas. É o que denuncia o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir de Oliveira.

Prefeito, empresários e Justiça do Trabalho não estão atentando para nova greve do sistema – foto: GI

“Os trabalhadores já não aguentando mais. Estão passando necessidades. Com suas contas domésticas vencidas. Eles estão devendo até na taberna”, lamenta o presidente da entidade sindical.

Para o presidente dos Rodoviários, é hora de o Ministério do Trabalho agir, porque quando foi com os rodoviários, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), facilitou as multas de até R$ 50 Mil, de R$ 100, de R$ 200 Mil por Hora, mas quando é contra os empresários do setor, ninguém toma uma medida enérgica, que obrigue os empresários dos transportes públicos na cidade pagarem os seus encargos trabalhistas.

A prefeita de Manaus

Givancir disse que esteve reunido com o prefeito Arthur Neto (PSDB), mas saiu de lá decepcionado. O prefeito, segundo ele, não toma mais nenhuma decisão sem o consentimento da sua mulher atual, Elisabeth Valeiko. “Ela fala e ele fica só ouvindo”, explica. Mas ela, também não toma nenhuma decisão para resolver o problema dos transportes em Manaus.

O presidente dos Rodoviários disse que não tem nada contra a mulher do prefeito mandar na Prefeitura, mas desde que ela pudesse resolver os problemas da categoria, que não tem mais como resistir da forma como está. “Os empresários estão sucateando a frota e dificultando a vida do trabalhador, para forçar um aumento de tarifa. O prefeito, ou a prefeita, tem que tomar uma decisão ou nós seremos obrigados a parar o sistema de vez”, finalizou Givancir.

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Equívoco

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Amazonas, Givancir de Oliveira, disse que houve um erro de interpretação no texto acima. De acordo com ele, “no uso de suas atribuições, que lhe são conferidas pela Lei de responsabilidade, o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) é quem continua tomando as decisões cabíveis ao cargo e, que a sua esposa só o acompanha, em todos os eventos oficias e não oficiais, para zelar pela saúde e o bem estar do titular da pasta, mas não usa de nenhum outro expediente para tomar decisões relativas à administração municipal, conforme foi dito”.

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