

Durante os quatros jogos da Copa do Mundo na Arena Amazônia, será montado, em Manaus, o Plantão Social Integrado (PSI), no Centro de Convivência da Família Maria de Miranda Leão, na rua Loris Cordovil, bairro Alvorada, para garantia de direitos humanos de crianças, adolescentes, jovens, mulheres, deficientes e idosos.
O PSI começa no dia 16 de junho e encerra no dia 15 de julho, com funcionamento em regime de 24 horas. As ações serão coordenadas pela Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Seas), através do Comitê Local Integrado Copa 2014, formado por 19 órgãos estaduais e federais, oito entidades não governamentais e cinco conselhos de defesa e garantias de direitos.
O trabalho vai contar com mais 300 servidores e consiste nos serviços de busca ativa de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social em ruas e avenidas dos bairros Vieiralves, zona centro-sul; Ponta Negra, zona oeste; Centro, zona sul; Jorge Teixeira, zona leste; portos, aeroportos e terminal rodoviário de Manaus e municípios da Região Metropolitana de Manaus.
A secretária executiva da Seas, Graça Prola, disse que o PSI faz parte do Plano de Ação Interinstitucional para Intervenção durante a Copa e funcionou no período do Carnaval, quando mais de 136 crianças e adolescentes foram encontradas desacompanhadas dos pais e responsáveis na área do Sambódromo (rua Pedro Teixeira, bairro Alvorada, zona centro-oeste) e em bandas de rua.
“Manaus vai sediar um megaevento e pela sua dimensão pode trazer consequências desastrosas às famílias, principalmente às crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social. Por isso estaremos nas ruas fiscalizando essas situações”, informou a secretária executiva.
De acordo com Graça Prola, as preocupações do Governo do Amazonas durante a Copa em Manaus estão voltadas aos crimes sexuais, trabalho infantil, álcool e outras drogas, tráfico humano, violência doméstica e familiar e o desaparecimento de pessoas. “Por isso estaremos desenvolvendo um trabalho preventivo e de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes”, disse.