Considerado a grande aposta para renovação do PSDB paulista, Bruno Covas abateu o PSDB paulista com a sua mote prematura aos 41 anos, no momento de maior instabilidade interna e quando o partido vive o apagar das luzes dos seus principais líderes históricos, no Estado.
No curto prazo tempo, a ausência do jovem neto de Mário Covas, fundador e um dos mais expressivos quadros do partido – e que também morreu de câncer, há 20 anos, deve agravar esse eterno ‘fratricídio tucano’, que tem como horizonte próximo a disputa pelo governo do Estado em 2022.
A longo prazo, representa uma opção eleitoral a menos: Bruno encarnava a renovação do PSDB, após décadas de alternância no poder dos grupos de José Serra e Geraldo Alckmin, ele era o contraponto natural à força de João Doria.” (Estadão)
“Ricardo Nunes diz que administrará a cidade seguindo as mesmas diretrizes de Bruno Covas e que será continuação fiel do que vinha sendo implementado pelo tucano. ‘Não existe qualquer outra possibilidade a não ser honrar a memória dele e homenagear o carinho que ele tem pela cidade’, disse o novo prefeito.” (Folha)
Bruno Covas foi enterrado ainda ontem (16), em Santos, sua cidade natal, após um velório para parentes e amigos na sede da prefeitura paulista. O corpo foi levado em cortejo pelas ruas da cidade em um carro do corpo de bombeiros. Um dos momentos mais emocionantes foi a despedia de Tomás, de 15 anos, filho do prefeito. (G1).
Vera Magalhães: “Covas resgatou a importância dos partidos, não fez uma falsa estigmatização da esquerda, não procurou surfar a onda de direita que vinha de dois anos atrás e não se furtou a traçar uma linha divisória no chão, mostrando que o presidente representava a negação da política e um risco à democracia.
O fato de o eleitor ter referendado sua gestão ao reelegê-lo se deveu a uma gestão confiável da pandemia e à razoabilidade na política.” (Globo).
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