
Em busca de justiça por seu neto, uma moradora de Manicoré (a 333 quilômetros de Manaus) procurou pelo prefeito Lúcio Flávio (PSD), sem conseguir atendimento.
O objetivo era que ele ajudasse a pagar o transporte aéreo para Manaus, que seria de R$ 13 mil, pois o menino precisava de atendimento na capital para ser socorrido, segundo diagnóstico médico.
Humilhação e arrogância
A moradora foi à prefeitura e lá, segundo ela, foi humilhada pelo prefeito Lúcio Flávio. Muitas pessoas estavam na prefeitura naquele momento e puderam comprovar a arrogância do prefeito para com a mulher que apenas buscava salvar a vida do neto.
Para Lúcio Flávio, a mulher estava fazendo politicagem. Quando o prefeito resolveu mudar de ideia e prestar ajuda financeira para o transporte aéreo, a criança faleceu.

A falta de ajuda por parte de Lúcio Flávio deixou a família da criança revoltada. Por conta disso, os parentes da criança foram para a frente da casa do prefeito fazer um protesto.
A polícia foi acionada. Um dos agentes tentou conter um dos manifestantes, mas, ao saber que Lúcio Flávio não tinha ajudado a família da criança, apenas pediu calma no protesto.
Ainda em forma de protesto, nessa quarta-feira, os moradores invadiram a casa do prefeito e causaram alguns danos no hospital regional Dr. Hamilton Maia. A população pede que o governador Wilson Lima intervenha na situação e troque o diretor da unidade de saúde.
“A situação é caótica, precária. Já cobramos isso na Câmara Municipal, mas os vereadores estão com vendas nos olhos porque o gestor é aliado ao secretário municipal de saúde”, disse um morador ao Correio da Amazônia.
Procurado em ligação telefônica, o vereador Zé Ivan não atendeu e nem retornou mensagem enviado pela redação do Portal Correio da Amazônia.
Nota oficial