
Após constatar excesso de bens apreendidos e falta de espaço no depósito da Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, o Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação à direção da PF para ampliar e modernizar o local. O depósito oferece riscos para a segurança de pessoas e do patrimônio.
O órgão ministerial recomenda à Direção-Geral da PF, em Brasília, que seja feita, em sentido prioritário, a previsão orçamentária para o exercício financeiro de 2020, com garantia de recursos financeiros para licitação e execução do projeto executivo para ampliar e modernizar o depósito de bens apreendidos da Superintendência da PF no Amazonas.
Se previsão orçamentária não for possível, a recomendação prevê que a demanda seja monitorada para que, durante o exercício financeiro do próximo ano, haja recursos financeiros de outras obras de engenharia que não forem executadas ou venham a não ser mais priorizadas pela Direção-Geral da PF, para fazer a licitação e execução do projeto de ampliação de modernização do depósito. Em qualquer dos casos, enquanto não for concluída a obra, devem ser programados e enviados reforços de pessoal para a gestão do depósito, com periodicidade frequente, para evitar que o serviço seja prejudicado.
O depósito possui sérios problemas de estrutura física. Além disso, a falta de segurança para manipular as bombas no local e as condições das instalações foram algumas das causas do acidente que resultou na morte de três peritos da Polícia Federal após explosão, em 2009.