
Relacionado a eventos climáticos extremos como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o fenômeno El Niño está terminando no Brasil e o El Niña deve começar na sequência. Com isso, a probabilidade para ocorrência de chuvas é maior na região Norte.
De acordo com boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as condições de temperatura na superfície do Oceano Pacífico estão voltando à média climatológica, após um ano de elevação. O boletim prevê também a chegada do La Niña no segundo semestre.
Após um período de transição que vai de julho a setembro, o La Niña costuma trazer efeitos inversos aos do El Niño. Com a diminuição igual ou maior do que 0,5 grau na temperatura do Pacífico, o registro normal é de aumento de chuvas no Norte e Nordeste, tendência de tempo mais seco no Sul e chuvas com menor regularidade no Centro-Sul – mas ainda é necessário cautela com as previsões, considerando o calor atípico que se vive em todo o mundo.
O El Niño se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do oceano. Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil, a partir do segundo semestre.
Conforme os meteorologistas da Climatempo, a tendência é de que o La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera, de outubro a dezembro, devendo atuar ainda até o verão de 2025.