O Comando de Policiamento Ambiental abriu procedimento administrativo, nesta sexta-feira, 18 de julho, para investigar as causas do naufrágio da Base Fluvial Vice-presidente José Alencar, que estava fundeada no Tarumã, próximo à Praia Dourada, zona oeste de Manaus, com prazo de conclusão de 40 dias. A avaliação de medidas para retirar a estrutura do fundo do rio e garante que não haverá prejuízo às operações do Batalhão Ambiental.
As informações são do comandante de Policiamento Ambiental, coronel Antônio César de Oliveira Escossio. Ele declarou, ainda, que havia 14 policiais militares de plantão na base no momento do acidente, ocorrido por volta das 02h30, e que ninguém ficou ferido. Os policiais conseguiram retirar da base, antes do naufrágio, armas e equipamentos, como computadores. Coronel Escossio destacou que as equipes de plantão realizaram manobras com motores bombas assim que a base começou a adernar do lado direito, por volta das 02h00, mas não obtiveram sucesso.
“Somente o inquérito técnico vai permitir que identifiquemos as causas do acidente. Contaremos com o auxílio do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil nessa análise”, disse o comandante de Policiamento Ambiental. O coronel também adiantou que o trabalho de patrulhamento fluvial realizado pelas equipes da Base Fluvial Vice-presidente José Alencar será mantido. Para isso, o Comando mantém entendimentos com a Polícia Federal, que possui base fluvial próxima, para auxiliar na atracação das embarcações do Batalhão Ambiental.
