No Amazonas, 300 pessoas se desfiliaram do Psol

Foto: Reprodução

O agrupamento político MovimentA Amazônia Socialista (MAS), formado por mais de 300 pessoas filiadas ao Partido Socialismo e Liberdade (AM), anunciou seu processo de desligamento do partido. A ação é motivada por uma denúncia de violência política de gênero e perseguição política a um de seus quadros políticos mais expressivos, a ex-candidata a vice-prefeita Marklize Siqueira.


O grupo alega, ainda, que o PSOL Amazonas não é um partido seguro para minorias e que não impulsiona verdadeiramente lideranças negras, indígenas, PCDs, LGBTQIAP+ ou feministas no Estado. “Este momento não é fácil para mim que construí uma história de luta do PSOL há sete anos. Mas é insustentável permanecer num ambiente partidário no qual não me sinto segura para fazer política. Eu, como mulher, preciso minimamente estar num local seguro para conseguir fazer política. Espero que o PSOL encontre seu caminho e construa de fato uma instituição partidária que possa um dia acolher e dar segurança institucional a mulheres negras, afroamazônicas”, destaca Marklize Siqueira sobre sua desfiliação do partido.

O MAS é formado em sua maioria por mulheres e LGBTQIAP+ que inclusive estavam à frente dos Diretórios, tanto estadual, quanto da capital Manaus e de Santa Izabel do Rio Negro, eles renunciaram coletivamente às direções Estadual e Municipais.

O MAS foi o grupo político no PSOL responsável por colocar o partido no raio de visão da política local. É dele que surgiu a pré-candidatura da Bancada Coletiva que foi a 5ª candidatura mais votada de Manaus em 2020 e também o nome à vice-prefeitura de Manaus Marklize Siqueira que concorreu nas eleições na chapa com José Ricardo do PT.

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