O bolsonarismo ainda não acabou – por Haroldo Lima

Do bolsonarismo ao integralismo: como a extrema direita se organiza na Internet. O pesquisador explica que, em 2019, os ultraconservadores se dividiram na Internet em três subgrupos. Em um deles estão os encapuzados que reivindicaram o ataque ao Porta dos Fundos - foto: montagem/divulgação

Jair Bolsonaro foi o grande derrotado nas eleições de 2020, cujo segundo turno há pouco terminou. Mais derrotado do que Bolsonaro, foi seu ideário, chamado de bolsonarismo.


Ninguém defendeu as ideias do presidente nas campanhas eleitorais. O negacionismo, a violência e tudo o que representa o atual governo afastaram votos.

No lugar da ultradireita, cresceram os partido do centro e da direita tradicional, muitos dos quais apoiam Bolsonaro enquanto sua popularidade perdura.

Por outro lado, é preciso destacar a frente ampla forjada em diversas situações que investiu contra o bolsonarismo e consolidou novas lideranças, como Guilherme Boulos, Manuela D’Ávila, João Campos e Edmilson Rodrigues.

Agora, as eleições de 2022 estão no horizonte. A formação de uma frente ampla maior ainda depende da revogação de uma legislação eleitoral discricionária, que impede os partidos políticos de firmarem alianças ou coligações para fins eleitorais.

Cabe aos parlamentares progressistas buscar apoio dos partidos que se fortaleceram e encaminhar as propostas de mudanças democráticas.

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