O desunido União Brasil está unido no Amazonas, afirma assessor

Amazonino, Pauderney e Pablo podem disputar o comando do União Brasil-AM no 'palitinho' - foto: montagem/rede

No próximo dia 15 de fevereiro a direção nacional da nova legenda, União Brasil, deve anunciar os nomes dos dirigentes do novo partido, fusão do PSL e DEM, em todos os estados da federação. Embora exista oficialmente, o partido vem travando uma batalha desigual pela indicação de um nome que possa disputar o Palácio da Alvorada nas eleições deste ano.


Os presidentes dos PSL e do DEM, Bivar e ACM Neto; Os presidenciáveis pelo PSL e DEM, Datena e Mandetta. fotos: montagem/ Marcelo Camargo/Agência Brasil

No Amazonas, aparentemente, tudo caminha às mil maravilhas. Aparentemente. Dias atrás, o ex-deputado Pauderney Avelino, manifestou o desejo de dirigir o União Brasil no Amazonas, da mesma forma, o deputado federal Delegado Pablo, alegando que ele era do PSL, portanto seria o herdeiro natural ao trono.

Além dos dois pretendentes ao título de presidente da legenda, está o pré-candidato ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes, que provavelmente não abrirá mão da presidência. No entanto, assessores do pré-candidato afirmam que no Amazonas, ‘está tudo em paz’, que os três estão perfeitamente unidos e, que só no dia 15 os amazonenses receberão a tão esperada lista de confirmação de nomes e filiações.

No palitinho

Pelo que parece, a presidência do União Brasil no Amazonas será ‘disputada no palitinho’, porque no restante do Brasil a batalha está formada, com pelo menos três pretendentes ao cargo majoritário e presidente nacional da legenda trançando os bigodes numa luta ferrenha.

Entre eles, figuram o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco e o apresentador de televisão José Luiz Datena, que já está em plena campanha, no seu programa policial, na Band, todas as tardes. Por sua vez, a cúpula do PSL atua insistentemente nos bastidores para filiar o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e lançá-lo candidato à Presidência da República.

Dado os fatos, a ala nacional do partido prefere que cada diretório estadual tenha liberdade para decidir em qual palanque estará. Incluindo apoiar Jair Bolsonaro (PL) ou até Lula (PT). Ou seja, o partido já nasceu rachado e até que se encontre, nada pode se dizer do futuro da legenda.

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